O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS) divulgou, em reunião realizada na tarde desta quarta-feira, 24 de setembro, o funcionamento do processo de Votação Paralela, procedimento que autentica a confiabilidade das urnas eletrônicas e é realizado em todos os TREs do país. O evento foi comandado pelo presidente da Comissão da Votação Paralela, o juiz do Pleno do TRE-RS, Luis Felipe Paim Fernandes. O magistrado afirmou que “A votação paralela foi instituída pelo TSE para demonstrar ao eleitor que o voto dele vai ser captado e transmitido com segurança”.

O procedimento

Na véspera do pleito, 4 de outubro, três urnas eletrônicas, do universo de 27.070 equipamentos que serão utilizadas na votação oficial, são sorteadas para o procedimento. Duas urnas devem vir, obrigatoriamente, da Região Metropolitana e outra do interior do estado. Ainda no sábado, integrantes da sociedade civil, como representantes de partidos e da Ordem dos Advogados do Brasil, entregam cédulas previamente preenchidas à Comissão da Votação Paralela, que são depositadas em uma urna de lona. Em seguida, a urna é lacrada.

Ao longo de todo o domingo, 5 de outubro, com as mesmas cédulas colhidas no sábado, simula-se uma votação nas urnas eletrônicas sorteadas. Os dados também são digitados em um computador, em sistema especialmente desenvolvido para a Votação Paralela. Todo o processo é filmado e, ao final, os boletins com os resultados das urnas eletrônicas são comparados com os dados inseridos no Sistema de Votação Paralela e com as cédulas originais.

A Votação Paralela ocorre no Palácio da Justiça, centro de Porto Alegre, no mesmo horário da votação oficial, entre 8h e 17h do domingo, 5 de outubro.