O hábito de roer unhas pode provocar sérios problemas. Roer unhas produz ferimentos que servem de porta de entrada para vírus como o HPV, causador de verrugas na pele. Quem engole pedaços de unhas pode ter pequenas lesões no estômago ou no intestino. Um outro fator é, as mãos podem estar sujas e a pessoa acaba ingerindo germes. Este “vício” é tão sério que é considerado cientificamente como um transtorno obsessivo apelidado de onicofagia.

Comer ou roer suas unhas geram um transporte absurdo de germes que ficam por baixo da região da sua unha até a boca. Muitas vezes, o transtorno obsessivo se torna tão grave, que em muitos casos algumas pessoas começam a roer a pele ao redor das unhas e, junto disso, a cutícula. Rompendo cada camada que envolve seu dedo, o risco de proliferação de patógenos, micróbios e vírus aumentam em 80%, segundo infectologistas.

Esse costume negativo muitas vezes se indica com as crianças seguindo o mau exemplo dos pais. A escola de Freud afirma que roer as unhas são uma manifestação de ansiedade de castração, ou seja, um meio de cada indivíduo descarregar os problemas que resulta em transtorno obsessivo. Além de causar possíveis deformidades físicas e estéticas nas mãos, comer as unhas podem prejudicar, também, seus dentes e lábios com extremos desgastes.

Desenvolvendo esse transtorno, suas unhas não irão crescer gerando uma alteração na anatomia que resulta em traumatismo no leito ungueal. Além disso, feridas feias e dolorosas podem causar infecções nas gengivas e garganta quando entra em contato com a boca.

Fonte: Só Biologia