Os economistas garantem que não. Os japoneses, embora pequenos, estão com o PIB lá em cima, segundo lugar no ranking mundial. Os chineses, em terceiro. E não demora, eles vão se enfiar em todas as economias do Planeta e esculhambar o PIB dos outros.

Essa questão tem levado estudiosos a algumas divagações. Um certo doutor finlandês da área estabeleceu uma estreita relação entre o PIB e o pênis, as duas coisas que ele acredita serem a alavanca do mundo.

Não há como negar que a anatomia masculina sempre esteve em alta, principalmente na arte. Michelangelo, por exemplo, pintou nus até na Capela Sistina, alguns cobertos pelo artista Daniele da Volterra, a pedido do papa Pio V, para acalmar os religiosos, que ficaram escandalizados. Antes dele, artistas já tinham essa obsessão e a representavam também nos afrescos, como é o caso da figura que une Priapo, deus da fertilidade (adivinhem qual o detalhe que o caracteriza?), e Mercúrio, deus do comércio, encontrados em Pompéia, na Itália. Aliás, não é só na pintura que o nu masculino aparece, especialmente em Roma, considerada “capital do pênis de fora”. Lá abundam esculturas de homens pelados. Essa tendência de a humanidade cultuar o órgão sexual masculino também é simbolizada pelos obeliscos que se espalham pelo mundo, apontados para cima, na direção do sol.

Voltando à proposição inicial – PIB x Pênis – o referido doutor relatou que sua pesquisa prova que o tamanho do segundo determina o comportamento do primeiro. Ou seja: o tamanho do pênis estaria ligado ao nível de testosterona que indicaria o grau de arrojo dos homens. Ele conclui que países onde o “famoso” é de tamanho médio e os níveis de testosterona não muito altos, fazem escolhas econômicas mais moderadas, com menos riscos para o PIB. Já tamanhos mais generosos encheriam o ego masculino da mesma maneira como o fazem o poder e o dinheiro, diminuindo a vontade e os esforços para conquistá-los. Resumindo: a um pênis longo corresponderia um PIB curto.

Abrindo um parêntese: por alguma razão, o especialista ignorou a força do trabalho feminino na produção e no crescimento econômico. Azar o dele. Parêntese fechado.

E o Brasil como está em matéria de Produto Médio Bruto? De acordo com uma pesquisa, ocupa o 6º lugar na ranking mundial. Mas há controvérsias: tem gente que afirma tratar-se de ilusão de ótica econômica.

Para nosso consolo, dizem que, embora tenha encolhido nestes últimos tempos, o PIB brasileiro é maior que do argentino… Epa! Será mesmo o PIB?