A reforma da Previdência começará a ser votada no plenário do Senado, em primeiro turno, na terça-feira, 24 de setembro. Enquanto isso, corre o prazo de cinco sessões em plenário para discussão do tema. A primeira sessão foi realizada na terça-feira, 10.
Segundo a senadora Simone Tebet (MDB), o prazo de cinco sessões terminará na próxima quarta-feira, 18, na quinta-feira, 19, o relatório relativo às emendas será lido na comissão e votado na terça-feira, 24. A votação da PEC no plenário do Senado, segundo a senadora, acontecerá já na terça-feira (24).
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, tentou adiantar, sem sucesso, a votação da reforma para esta semana. Seria necessário costurar um acordo entre todos os líderes, o que não ocorreu. Os líderes de oposição afastaram a possibilidade de antecipar a votação. Alcolumbre chegou a ventilar a possibilidade de votar na semana que vem, na segunda-feira, 16, ou na terça-feira, 17, mas a ideia também não avançou.
Já a PEC paralela, proposta conhecida por trazer alterações ao texto original e, principalmente, a inclusão de servidores estaduais e municipais na reforma da Previdência, deverá avançar após a votação da PEC original. “Sem PEC [aprovada] eu não posso avançar com a PEC paralela”, disse o relator Tasso Jereissati.
O senador tucano também relatará a PEC paralela, cujo tempo regimental de sessões também começou a ser contado ontem. A expectativa de Simone Tebet é haver uma diferença de cerca de 15 dias entre a votação da reforma original e a PEC paralela. Essa segunda, no entanto, deverá ainda ser votada pela Câmara depois de aprovada no Senado.
Fonte: Agência Brasil
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