Pois é, na coluna que escrevi no dia 4 de abril de 2015 fiz comparativos de conta de energia elétrica de vários períodos. O cálculo do valor pago por kwh foi feito dividindo o total da conta pelo número de kwh consumidos. Sim, sei que antes não havia a cobrança da tal de “bandeira”, mas os demais impostos estão em todas as contas. O preço pago por kwh na conta de maio (leitura anterior, obviamente) é R$ 0,73 que, comparado com a conta anterior representa – R$ 0,60 por kwh – resulta num acréscimo de 22,9%. Há que se considerar, porém, que 5,5% disso é de “bandeira tarifária”, 3,2% da taxa “contribuição” para iluminação pública (que irá aumentar 48% na conta de maio) e o ICMS – imposto estadual – representa absurdos 24,2% sobre o total da conta. Mas, sobre o valor da energia, é de 38,3% pelo fato de incidir também sobre os demais impostos. Resumo: a paulada foi grande, mas considerando-se que raríssimas vezes ficamos sem energia, é melhor pagar mais do que racionamentos. E há, ainda, a possibilidade de se economizar energia, certamente.

Bom-dia, secretário Moro!

Tenho sido insistente em algumas coisas do nosso trânsito. Algumas já há três administrações alguns pontos são abordados, de forma constante, mas, pelo que se constata, as sucessivas administrações se julgam acima de tudo e ninguém desce do pedestal para responder para a comunidade. Como se não bastassem os inúmeros problemas com o nosso trânsito entupido por todos os lados, em grande parte pela inanição dos administradores, agora um novo e intenso problema surge: skatistas circulando moda diabo pelas ruas centrais, expondo a própria integridade física e criando situações constrangedoras para os motoristas. Sim, sei que existem pais totalmente inconsequentes e ausentes que permitem que seus filhos cometam essa insensatez. Mas, convenhamos, a autoridade pública tem o dever de coibir isso. Esperarão até que tenhamos alguma vítima fatal e com motorista sem culpa sofrendo as consequências?

E mais…

O congestionamento diário, constante, em todas as horas que se vê na Rua General Osório se deve, exclusivamente, ao entupimento no cruzamento com a Rua Marechal Floriano. Ali seguem os “olhares de paisagem” de motoristas sem noção que trancam o cruzamento, impedindo que os que querem subir pela Marechal Floriano o façam. O mesmo está acontecendo não raramente nos cruzamentos da Rua José Mário Mônaco com a Júlio de Castilhos e Saldanha Marinho. E o que dizer do abuso de motoristas que se julgam “donos do pedaço” porque levam ou buscam seus filhos nas escolas? Pois é, mas, obviamente, esses problemas têm uma razão se ser: faltam duas ou três dezenas de agentes de trânsito. Bento Gonçalves assumiu o trânsito, mas não coloca o número suficiente deles para o controle. Pior de tudo é que o “barulho do silêncio” dos prefeitos sobre o assunto é ensurdecedor. Até quando?

Falta ação? Fiscalização?

As pessoas que costumam andar a pé pelas calçadas de nossa mui leal e valorosa Bento Gonçalves não cansam de reclamar. E de não verem atendidas suas reivindicações. E elas são simples, elementares, direito básico de qualquer cidadão: poder caminhar e/ou correr nas calçadas sem medo de sofrerem lesões. Uma senhora idosa, esta semana sofreu fratura no pé em razão de irregularidade na calçada em que caminhava. As perguntas são sempre as mesmas: Por que as leis não são cumpridas em Bento? Por que a Prefeitura, entra prefeito, sai prefeito e nenhuma fiscalização, nenhuma ação, é levada a efeito. Coisa simples como consertar as calçadas e cobrar dos proprietários? Pois é…