Somente em 2023, o Rio Grande do Sul confirmou sete casos de febre amarela diagnosticados em macacos. Recentemente, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) confirmou cinco em primatas mortos no mês de outubro, especificamente em São Borja, Santo Antônio das Missões, Riozinho e Três Coroas. No primeiro semestre deste ano, o estado já havia registrado outras duas infecções em macacos bugios pelo vírus da febre amarela — em Caxias do Sul e em Santo Antônio das Missões.

A transmissão da febre amarela, assim como a dengue, zika e chikungunya ocorre através da picada de um mosquito infectado com o vírus. Segundo a especialista, no Brasil a febre amarela se manifesta principalmente em regiões silvestres, ou seja, em ambientes rurais e florestais. Atualmente, não há transmissão em áreas urbanas. 

Os sintomas da febre amarela são principalmente uma febre de início súbito, uma febre alta, cefaléia intensa e duradoura, aquela dor de cabeça que não passa, uma inapetência, náusea, dores musculares, icterícia, então o aspecto da pele e do olho começa a ficar amarelado.

Prevenção

De acordo com a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul, a vacinação contra febre amarela é recomendada em todos os 497 municípios do estado e está disponível nos postos de saúde durante todo o ano. 

A primeira dose é indicada aos nove meses e o reforço aos quatro anos. Pessoas vacinadas após os cinco anos geralmente não precisam de reforço. 

Foto: Comunicação CRMV/SP / Reprodução