Quando as luzes do mundo se apagam, surge a aurora do definitivo. O que perturba não é o acontecimento, mas o que vem depois. Para o dramaturgo Shakespeare, depois, o mistério, o silêncio.

Na visão da filosofia, o ser humano é doente pelo medo. É o confisco geral… Não se trata de perder só aquilo que temos, mas também aquilo que somos. É o doloroso fim de uma festa que jamais se repetirá.
Existem duas curvas existenciais. A primeira contempla a pessoa que nasce, cresce, desenvolve, amadurece, envelhece e morre. Esta curva biológica. Na segunda curva – A ESPIRITUAL: a vida inicia pequena, vai crescendo indefinidamente… Dependendo de cada um.

Dentro da vida biológica, como numa casca, vai se desenvolvendo a outra vida. Corpo e alma não são passíveis de separação, mas paralelas. É uma só história, um só destino.

Quando um doente, em seu último e definitivo estágio, é denominado terminal. Na realidade, nascemos com um prazo de validade. Morremos um pouco todos os dias. A maioria das pessoas pensa, “tenho muito tempo pela frente…”
O tempo é um dom de Deus, que nos é dado para o nosso crescimento. A única alternativa é a FÈ. Não será Deus, quem vai nos condenar. Ele respeitará nossas escolhas…

Contemplando sua obra, Deus, modela a pessoa humana à sua imagem. Portanto “Fomos concebidos no coração de Deus, e por isso, cada um de nós é fruto do pensamento de Deus, cada um de nós é necessário para construir um mundo melhor”.

A imagem e semelhança enfatizam que nós, dotados de inteligência e vontade, trazemos a capacidade de estabelecer FÉ E CONFIANÇA EM DEUS. Foi dada a nós, como seres humanos, a responsabilidade de PRESERVAR, CONSERVAR, E PRINCIPALMENTE ACREDITAR EM DEUS SUPERIOR A NÓS.
É HORA DE DESPERTAR-NOS…

“ENSINA-NOS SENHOR, A RECONHECERMOS O VOSSO AMOR EM TODAS AS CRIATURAS, NA BELEZA DAS FLORES, NO CANTO DOS PÁSSAROS, NO SORRISO DAS CRIANÇAS E NA IMENSIDÃO DO UNIVERSO…”

QUE A PÁSCOA DESTE 2020 NOS FAÇA REFLETIR SOBRE O CRISTO RESSUCITADO…