Obra já está em andamento e previsão de conclusão é de 180 dias. Atendimentos não serão afetados neste período
Pacientes que utilizam o Pronto Atendimento da Zona Norte, no bairro São Roque, de Bento Gonçalves, vão perceber mudanças e melhorias, tanto na estrutura quanto no atendimento, no decorrer dos próximos meses. É que o local está passando por uma reforma interna. A ordem de inicio da obra foi assinada ainda no início de julho e a previsão é que esteja concluído em 180 dias.
Com a ação, serão criados espaços específicos para a atenção primária e de urgência, separando o atendimento da Unidade de Saúde e do Pronto Atendimento. A secretária de Saúde Tatiane Misturini Fiorio, explica outras alterações que serão feitas. “Além de recepções separadas, os acessos também serão independentes. São duas estruturas diferentes, e com isso estaremos qualificando ainda mais o atendimento da atenção básica”, esclarece.
A modificação compreende 370,5 m², incluindo a parte hidráulica, elétrica, piso, parede de gesso e forro.O valor total da obra é R$ 566 mil sendo R$ 148 mil oriundos de recursos obtidos por meio da Consulta Popular.
Em média, a Unidade São Roque recebe aproximadamente 200 pacientes por dia. Durante este período de reformas, Tatiane destaca que o atendimento não será interrompido. O local dispõe de consultas médicas de enfermagem, odontológicos, consultas com nutricionista, psicólogo, entre outros. Já o Pronto Atendimento Zona Norte é voltado para urgência e emergência.
O que dizem os moradores do bairro
A aposentada Aleolina Barreto Godinho, 82 anos, mora há mais de 30 anos no São Roque. Ela conta que, embora não utilize a Unidade Básica com frequência, de vez em quando precisa ir lá. “Acho muito bom, sempre tem remédio, de graça e o atendimento é bom. Quem não tem condições de consultar no particular, vai ali e é bem atendido”, elogia.
Outra moradora do bairro que utiliza o espaço de saúde é a Irene Bombassaro Araldi, 73 anos. Sabendo da reforma, ela se diz feliz com as melhorias que estão por vir. “Se é para melhorar, então ótimo. Usei bastante esse posto, tem tudo que a gente precisa. Pego pouca medicação, mas já precisei muito e sempre tinha”, conta.
A aposentada Jani Pozzebom, 66 anos, afirma que gosta do atendimento. Contudo, pede mais atenção aos agendamentos. “Para mim é bom, só os agendamentos que são muito demorados. O telefone está sempre ocupado e quando atendem, não tem mais ficha. Esse ponto tem que melhorar, faz meses que tem esse problema, é uma dificuldade para renovar a receita do meu marido”, alerta.