A Comissão de Parlamentar de Inquérito (CPI), solicitada pelo vereador Moacir Camerini (PDT) para apurar irregularidades apresentadas durante a primeira reunião da Frente Parlamentar em Defesa da Saúde de Bento Gonçalves, realizada no dia 26 de fevereiro de 2019, no Plenário da Câmara de Vereadores, onde uma denúncia em áudio recebida anonimamente, dava conta de várias
situações graves que ocorrem na gestão da UPA em Bento Gonçalves, não terá prosseguimento. Dos sete vereadores que assinaram o documento, dois solicitaram a retirada de suas assinaturas após as explicações do secretário de Saúde na tarde de segunda-feira, 11, durante sessão ordinária.
Os vereadores Elvio de Lima (MDB) e Marcos Barbosa (PRF) protocolaram o pedido de retirada de suas assinaturas, justificando que as informações não possuem consistência necessária para a abertura de uma CPI, mas existe sim a necessidade de uma sindicância mais apurada sobre o assunto, para que se realmente constatadas as veracidades dos fatos. Conforme o regimento interno da Casa, o quorum atual de assinaturas não cumpre o que exige o caput do Art. 67, o que inviabiliza a continuidade do processo.
Após confirmação do arquivamento, Camerini deverá ingressar na quarta-feira, 13, com um mandado de segurança para a manutenção da CPI.
Além de Camerini, mantiveram as assinaturas os vereadores Agostinho Petroli, Idasir dos Santos (MDB), Moisés Scussel (PSDB) e Gustavo Sperotto (DEM).O material já foi remetido ao Ministério Público Estadual e Federal.
Confira os protocolos solicitando a abertura da CPI, retirada dos nomes e o parecer da Mesa Diretora pelo arquivamento, clicando aqui.
Relembre o caso:
Vereador colhe assinaturas para abertura de CPI dos médicos em Bento