Número foi revelado pelo Censo 2022. No ranking, município se encontra em 16ª do estado, na 44ª colocação na região Sul e em 248ª lugar no Brasil. A pesquisa também apresenta dados no Rio Grande do Sul e do país

Qualidade de vida, benefícios, belezas e encantos claramente não faltam quando o assunto é Bento Gonçalves. Com isso, muitas pessoas optam por iniciar uma vida por aqui.

Na última quarta-feira, 28 de junho, foram revelados os primeiros dados do Censo Demográfico de 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No município, o número de habitantes chegou a 123.151 mil, o que representa um aumento de 17,67% em comparação com o Censo de 2010. No ranking, se encontra em 16ª do estado, na 44ª colocação na região Sul e em 248ª lugar no Brasil.

A pesquisa do IBGE também aponta que a Capital Nacional do Vinho tem uma densidade demográfica de 452,28 habitantes por km² e uma média de 2,51 moradores por residência. De acordo com dados de 2020, o salário médio mensal dos trabalhadores formais em Bento Gonçalves é de três salários mínimos. Com isso, a cidade se localiza em 22ª posição no Rio Grande do Sul, neste quesito.

Na saúde, a mortalidade infantil aponta 8,66 óbitos por mil nascidos vivos. E na educação, em 2021 cerca de 12.576 matrículas foram realizadas no ensino fundamental e 3.108 no médio. Em relação à economia, o PIB per capita de 2020 referente ao município, aponta o valor de R$52.961,75 e a posição 83º no estado.

Dados do país

No Brasil, de 2010 a 2022, a população cresceu 6,5% e chegou a cerca de 203,1 milhões de pessoas.

Conforme a pesquisa, o Sudeste ainda é a região mais populosa do país, atingindo, em 2022, 84,8 milhões de habitantes e representando 41,8% da população brasileira. Já o Nordeste, onde viviam 54,6 milhões de pessoas, correspondia a 26,9% de residentes do país. E o Norte era a segunda região menos habitada, com 17,3 milhões, representando 8,5% de moradores.

Além disso, o Centro-Oeste foi o menor contingente entre as regiões, com 1,23% e 16,3 milhões de habitantes. E o Sul, que concentrava 14,7% dos habitantes do país, aumentou seu contingente populacional em 9,3% no mesmo período, alcançando 29,9 milhões de pessoas.

Os 20 municípios mais populosos do país concentravam 22,1% do total da população e 17 deles são capitais. Os demais foram Guarulhos e Campinas, em São Paulo, e São Gonçalo, no Rio de Janeiro. A capital paulista aparece em primeiro lugar no ranking, com 11,5 milhões de habitantes, seguida do Rio de Janeiro (6,2 milhões) e Brasília (2,8 milhões).

Por outro lado, três municípios tinham menos de mil habitantes: Serra da Saudade, em Minas Gerais, com 833 pessoas, Borá, em São Paulo (907), e Anhanguera, em Goiás (924). As 20 cidades com menos habitantes concentravam apenas 0,01% da população.

Estado

No Rio Grande do Sul, a população é de 10.880.506, o que representa um aumento de 1,74% quando comparado ao Censo anterior. Na pesquisa de 2010, o estado tinha 10.693.929 de residentes. Ou seja, em 12 anos, a população gaúcha aumentou em 186.577 pessoas.

De acordo com o IBGE, apesar do RS ser o sexto maior estado do Brasil em população, a taxa de crescimento geométrico é de 0,14% — o quinto menor crescimento entre as unidades da federação.

O município com maior população do Rio Grande do Sul é Porto Alegre (1.332.570 de residentes).

O Censo

Conhecer em detalhe como é e como vive o povo brasileiro é de extrema importância para o governo e para a sociedade. A partir disso, os resultados obtidos através da realização do Censo Demográfico permitem traçar um retrato abrangente e fiel do país.

Realizada a cada 10 anos pelo IBGE, a pesquisa levanta uma ampla coleta de dados sobre a população brasileira. A atual edição do levantamento deveria ter ocorrido em 2020, mas foi adiada por conta da pandemia de Covid-19. Em 2021, houve um novo adiamento em razão da falta de recursos do governo.

Além de saber exatamente qual o tamanho da população, o Censo visa obter dados sobre as características dos moradores —idade, sexo, cor ou raça, religião, escolaridade, renda, saneamento básico dos domicílios, entre outras informações. Com isso, produz informações atualizadas e precisas, que são fundamentais para o desenvolvimento e implementação de políticas públicas e para a realização de investimentos, tanto do governo quanto da iniciativa privada.