Os policiais civis de Bento Gonçalves aderiram à paralisação organizada pelo Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul, que ocorre nesta quarta e quinta-feira, 13 e 14 de novembro. O ato visa mostrar o descontentamento da categoria junto ao governo Eduardo Leite e garantir a sua aposentadoria policial e os seus salários. Nesses dois dias, os (as) Policiais de todo o estado paralisarão suas atividades e conversarão com a população, mostrando o que significa, segundo eles, o “Pacote do Retrocesso” para a segurança pública gaúcha.

Os passos seguintes da mobilização, serão a retomada da Operação Cumpra-se a Lei, convocação de uma Assembleia Geral com discussão de indicativo de greve e a intensificação da pressão sobre os parlamentares para a votação do Pacote do Retrocesso de Eduardo Leite.

No dia 14, segundo dia de paralisação, será realizado um ato conjunto com todas as categorias do serviço público gaúcho, denunciando e repudiando o Pacote do Retrocesso. Veja abaixo as instruções para os dois dias de paralisação.

Orientações para a paralisação do dia 13 e 14 novembro

A paralisação começará às 8 horas da manhã do dia 13 e se estenderá até às 18 horas do dia 14. No interior a orientação é que todos (as) compareçam aos locais de trabalho e se concentrem na frente dos órgãos para dialogar e explicar à sociedade sobre os ataques a nossa carreira e a nossa família.

Plantão

Serão atendidas somente ocorrências policiais de Maria da Penha com pedido de medidas protetivas, crianças vítimas, homicídios, estupros, prisões e furto/roubo de veículos (não atender recuperação ou devolução de veículos).  Casos de prisão em flagrante somente iniciar o procedimento após análise criteriosa da autoridade policial. Exigir a presença da autoridade policial em todos os atos do flagrante.

Investigação

Não deverão ser procedidas diligências externas como intimações, buscas e levantamento de locais.

Cartório

Não serão realizadas confecção de inquéritos e termos circunstanciados e nem remeter os feitos ao judiciário.

Fonte: Ascom Ugeirm RS

Foto: Rádio Difusora