O contato do banhista com uma água mal tratada pode causar infecções transmitidas por bactérias, vírus ou fungos que se aproveitam do desbalanceamento dos níveis de sais de cloro, usados pra fazer a higiene da água, para se proliferarem. A turbidez da água pode ser o primeiro sinal de que ela não está adequada higienicamente para uso.

Em geral, os vírus são mais resistentes à ação dos sais de cloro e podem causar infecções na pele, nos olhos (conjuntivite), nos ouvidos (otites) e no intestino (gastrenterite).

O desenvolvimento dos fungos que causam micoses e de algumas bactérias que causam foliculite encontram condições ideais de calor e umidade nos ambientes de piscina. Já as bactérias, principalmente os estafilococos, podem causar moléstias na pele.

Dicas

– Após a ida à piscina, é preciso sempre se lembrar de fazer uma higiene correta. Não basta apenas lavar com água. É preciso usar sabonete (podendo até ser antisséptico), agachando e passando, inclusive, na sola dos pés. E secar muito bem, de preferência com o auxílio de um secador de cabelos.

– Evite ficar sentado nas beiradas da piscina ou em cadeiras onde a água pode ficar empoçada.

– Evite o uso de sabonetes antissépticos de forma regular. Apesar de matar microorganismos danosos, também destrói os microorganismos defensores do nosso sistema. Esse tipo de tratamento é recomendado apenas em casos específicos, como períodos pós-cirúrgicos.

– Não consuma alimentos que sejam perecíveis ou que contenham maionese, ovos ou que precisem de refrigeração. Em situações de calor, esses alimentos podem estragar mais facilmente, com a proliferação de bactérias como a Salmonella ou a Shigella. Além disso, sempre lave a mão, pra minimizar a chance de contaminação com microorganismos que estejam na água e podem ser ingeridos.

– Não compartilhe toalhas. As bactérias presentes no suor de uma pessoa que acabou de se secar pode contaminar uma outra que venha a usar aquele tecido.

Fonte: g1.globo.com