COM ESFORÇO, TALVEZ SE ENTENDA!

O filme brasileiríssimo, “AINDA ESTOU AQUI”, conquistou o inédito OSCAR como “o melhor filme estrangeiro”. Jamais, na história, o cinema brasileiro chegou a esse patamar. Já houve indicações, mas levar o OSCAR, nunca. E, em pleno carnaval, a divulgação dessa conquista levou milhões de brasileiros ao delírio como se fosse uma Copa do Mundo. Surpresa? ZERO, para quem não politiza tudo. Certamente, a conquista do OSCAR mostrou que, SIM, o Brasil tem cura, que os extremismos político-partidários podem e DEVEM ser superados pelo bom senso, pela inteligência, pela urbanidade, pela civilidade, pela certeza de que a política-partidária PODE TER LIMITES, bastando tão somente deixar que o RESPEITO pelo pensamento dos outros seja a tônica da DEMOCRACIA.

É DIFÍCIL, MAS DÁ!

Pois é, sei que é muito difícil entender, mas com esforço, dá! Houve pessoas que detonaram a fantástica atriz Fernanda Torres, talvez por ter, algum dia, manifestado suas preferências políticas. Suas inegáveis, notórias e abundantes qualidades como atriz – o que provou em inúmeras vezes – foram ignoradas por alguns extremistas. Por que tal acontece, não só no caso de Fernanda Torres? Simples: o maniqueísmo, a dicotomia parecem ter explodido com o bom senso e o respeito humano, dando lugar a um ódio insano, destruindo amizades e relações familiares. Mas, que Walter Salles, diretor do filme, baseado em livro do filho do engenheiro e deputado Rubens Paiva (PTB), escancarou as atrocidades da ditadura militar-civil que assolou o Brasil por 21 anos, é inegável. E creio que muita coisa ainda virá à tona sobre as “façanhas” protagonizadas pelos gorilas da época.

SEMIPRESIDENCIALISMO?

E não é que já tem uns gaiatos falando e agindo para introduzir no… dos brasileiros um “semipresidencialismo”? Mas, que “regime” temos agora, senão um “semitotalparlamentarismo”? QUEM manda e desmanda no Brasil? Câmara dos Deputados e Senado Federal estão fazendo o quê? O presidente atual, como os demais, desde que “elaboraram” a Constituição “comem” na mão dos parlamentares, escancaradamente. Como pode ser chamado isso?

QUANDO FOI DIFERENTE?

Bolsonaro se viu diante de “emendas secretas”, de “verbas partidárias” e “verbas eleitorais”; Lula está passando pelo mesmo crivo. Projetos que DEVERIAM SER vistos como “projetos do povo brasileiro” são mostrados pela grande imprensa e pelos parlamentares como “projetos de interesse do governo”. E funciona assim: “Atenda nossos pedidos ou nada de votação e aprovação de projetos”. Rosane de Oliveira, renomada colunista de ZH, cravou a expressão “chantagem”. Estará ela errada? Ou eu estarei errado apontando um já presente “semiparlamentarismo” oculto?

E POR FALAR EM FIAÇÃO…

Nesta semana, em Porto Alegre, um jovem ciclista quase teve o pescoço cortado por fiação de poste. Claro que o volume de fios mostrados no local, pela TV, parecia um panelão de espaguete, sendo que o tal fio estava “fora do prato”, como é “normal”, né? E a prefeitura de Porto Alegre já está tomando medidas, junto com a empresa concessionária de energia elétrica que ALUGA os postes para terceiros, para colocar “ordem na casa”. Mas, e aqui, em Bento Gonçalves, cidade turística, o que está sendo feito para, pelo menos, amenizar o “festival de espaguete” em que transformaram os postes? Que visual ridículo, meu Deus!

MAS, POR QUE ESTÁ ASSIM?

A Via Del Vino já tinha projeto e verba liberada pela Caixa Federal para ser prolongada e chegar até a atual agência da Caixa. Toda a fiação que “enfeita” o centro da cidade deveria ter ocupado o subterrâneo, como o atual trecho. A verba foi DEVOLVIDA POR NÃO SER SIDO UTILIZADA. Por que terá sido, hein? Algo a ver com POLÍTICA PARTIDÁRIA, talvez? Vai saber…Mas, não foi só essa verba que foi devolvida para a Caixa Federal, cujo projeto já havia sido aprovado e verba liberada. Já poderíamos ter uma nova Biblioteca Pública, não temos. E o que dizer da Rua Coberta? Há quem a chame de “Rua Morta”, pois o objetivo deveria ser uma rua nos moldes da de Gramado, com vida própria diária e não onde foi enfiada. Pois é…

QUANDO FALAREMOS DE ARBORIZAÇÃO?

Notoriamente, nossa cidade carece de arborização urbana. Haviam muitas árvores frondosas nas ruas centrais. Foram substituídas por “pequenas arvorinhas” cujo crescimento deixa a desejar. O calorão que sentimos este ano poderia ter sido mais ameno, se não tivessem sido extirpadas tantas árvores. Mas, QUEM está preocupado com arborização, com as futuras gerações?

ÚLTIMAS

Primeira: Como há brasileiros que abusam da passividade do POVO brasileiro, né? Há quem tenha férias, folgas e licenças inacreditáveis e sequer sonhadas pelo povo trabalhador que, ao final, é quem paga a conta; Segunda: O “festival de recessos” chegam ao absurdo. São “recessos de Natal e 1º do ano”; “recesso de carnaval” (NUNCA FOI FERIADO); “recesso de Pascoa” e os “recessos de feriadões mais prolongados que os feriados” que só alguns apaniguados usufruem. E o povo, nada! Só paga a conta! Terceira: E o Orçamento da União segue SEM ser votado – deveria ter sido em dezembro – deixando o governo federal no limbo. Assim, nossos “representantes” podem “negociar” emendas. Prefeitos e vereadores “adoram” essas emendas. Fazem delas trunfos eleitoreiros. Danem-se os que têm pretensões de disputar eleições; Quarta: A Ordem dos Economistas do Brasil concedeu o título de “economistas do ano” para Milei, presidente da Argentina e para Campos Neto, ex-presidente do Banco Central do Brasil. Então tá! Os economistas brasileiros devem ter ficado extremamente satisfeitos, não? Quinta: A macro e a micro economia do Brasil e da Argentina estão a “mil” graças a eles e, por isso, mereceram a distinção. Tanto é que a população de ambos os países aplaudiu de pé tal concessão, certo? Sexta: Na segunda-feira, dia 17, o Prefeito Diogo Siqueira estará o CIC/BG em reunião-jantar, falando sobre o tema “Bento em Ordem”, trazendo atualizações da municipalidade, explanação de números, conquistas e desafios da prefeitura. Será bastante concorrido, sem dúvidas; Sétima: Hoje começa a decisão do Ruralito com Grenal na Arena do Grêmio. Como queriam ambos, a arbitragem será de fora do Estado. Se dependesse de mim, seria de fora do Brasil, da China ou Japão, por exemplo; Oitava: A competição, até aqui, transcorreu sob fortes tentativas de condicionamento das arbitragens. Esperemos que, nas decisões, as arbitragens sejam isentas e imparciais. O Inter é disparado, o grande favorito. Mas, como futebol é uma “caixinha de surpresas”, nenhum resultado me surpreenderá.