Prepare… seu bolso!

Estamos próximos de sermos alvo de verdadeiros massacres. Nossos governantes – federal e estadual – estão em vias de ver aprovados projetos que irão afetar, diretamente, nossas vidas e nossos bolsos. No que se refere aos pedágios, o absurdo é inominável, senão vejamos, e não custa repetir, insistir, tentando mostrar a VERDADE, a VERDADEIRA faceta deles. O Estado, através da Empresa Gaúcha de Rodovias – EGR – dispõe e ARRECADA tarifas em QUATORZE PRAÇAS DE PEDÁGIOS, obviamente instaladas nas mais rentáveis rodovias, a exemplo do que fez o “grande governador” antonio brito.

Prepare… seu bolso!

 “Estranhamente”,porém, não divulgam O QUANTO ARRECADAM com tais pedágios que, como é público e notório, para “baratos” precisariam tarifas reduzidas a menos da metade.

Os governos do Estado nunca divulgaram, também, onde essa montanha de dinheiro arrecadada com tais pedágios é colocada. E, obviamente, seria o mínimo que a população e os otários pagadores de pedágios e dos fantásticos impostos originários do simples fato de possuir um veículo, seja para trabalho, para transporte ou lazer, TÊM O DIREITO DE SABER. Agora, quando o governo anuncia, com pompa, o investimento de UM BILHÃO E TREZENTOS MIL REAIS nas rodovias e estradas, estão tratando de ENTREGAR o pedagiamento para a “iniciativa privada”.

São as “Novas Façanhas”?

O ex-governador brito não teve nenhum constrangimento em recuperar COM O NOSSO DINHEIRO as rodovias ANTES de entregá-las aos felizes concessionários. Ouvi, há pouco tempo, o Secretário de Estado dos Transportes, em entrevista de Rádio, dizer que o “custo da administração dos pedágios comunitários não chega a 10% da arrecadação”. Ele só esqueceu de dizer ONDE são colocados os 90% restantes. Nas rodovias é muito pouco, a se considerar o estado delas e de outras. Mas, a pergunta que não quer calar é: POR QUE INVESTIR UM BILHÃO E TREZENTOS MIL REAIS em rodovias se, brevemente, querem pedagiá-las?

E mais porquês…

Claro que, para pessoas de mediana inteligência, a primeira medida a ser tomada ANTES de começar a se falar em “PRIVATIZAR PEDÁGIOS” e enfiar mais a mão no bolso da população, seria a de questionar QUANTO e COMO está sendo utilizada a arrecadação ATUAL dos pedágios comunitários, não é mesmo? Mas, leio jornais e ouço emissoras de rádio diariamente e não ouço ninguém falando sobre isso. Falam de “audiências públicas”, algo que todos sabem que servem apenas para referendar o que querem. Então, o que nos resta fazer é PREPARAR O BOLSO. Até os miseráveis ONZE quilômetros entre Carlos Barbosa e São Vendelino querem pedagiar, com tarifas de R$ 5,10 a R$ 6,81. E podemos acreditar que um absurdo inominável desses será APROVADO pelos “nossos representantes”, políticos ou não. Viva a democracia “representativa”!

E tem os federais também!

Não existe um brasileiro que não tenha ouvido falar em “REFORMA TRIBUTÁRIA”. Pois nenhum presidente, de nenhum partido e nenhum Congresso Nacional moveu, até agora, uma folha de ofício para iniciar essa tal “reforma”. Eis, porém, que o super-mega-ultra ministro Paulo Guedes entrega um projeto – que já está sendo tratado como “CONSUMADO” – de uma reforma tributária. Pelo que li, vi e ouvi, prezados otários pagadores de impostos como eu, preparemo-nos, pois virá chumbo disparado por arma de grosso calibre com a “reforma do Guedes”. Os assalariados serão “brindados” com ridícula correção da base de cálculo do Imposto de Renda, mas terão reduzidas as deduções e outras coisas mais.

A conferir!

 E isso é só o começo. A “artilharia” virá com as demais “reformas”. Aposto uma água mineral sem gás como haverá muito choro e ranger de dentes. Quem aposta comigo? Tem mais: Bolsonaro falou claro, alto e bom som – e eu vi e ouvi – que “as eleições de 2018 foram fraudadas e tenho provas disso”. Claro que ele, como homem probo, honesto, de família exemplar, irá mostrar essas provas ao ministro do STF, Roberto Barroso – que, segundo Bolsonaro, “é refém de alguém” (De que seria, ele não disse) -, ao povo e ao Congresso Nacional. Então não restará mais resistências ao “voto impresso” tão propagado e defendido por ele e muitos de seus seguidores mais fiéis. Melhor esperar para ver as provas, não?

Últimas

Primeira: Mais uma perguntinha que não quer calar: as RS-444 e 453 estão inseridas no projeto de investimento de 1,3 bilhão de reais para recuperar estradas e rodovias? Ou será que continuarão a “brindar” os usuários com seus “buraquinhos básicos”? Os turistas do Vale dos Vinhedos estão “adorando”!

Segunda: E, claro, os usuários da RS-446 e RS-453 também estão “amando de paixão” a falta de sinalização horizontal dessas rodovias. Afinal, quem não gosta de “roleta russa” nas rodovias, à noite, de preferência com chuva e neblina, mesmo que questionem para que serve o DAER, afinal;

Terceira: Ainda com relação aos pedágios, fiz a minha parte quando brito nos enfiou aquelas excrescências goela abaixo. Farei novamente, junto com os usuários das rodovias, contando, agora, com o bom senso das entidades políticas e outras que se envolveram no assunto;

Quarta: Quem acompanha os trabalhos da CPI da Pandemia – e eu o faço desde o início – deve ter percebido que tudo o que é falado pelas testemunhas e convocados, mesmo com provas-provadas por áudio e vídeos, é contestado ou não, dependendo se o senador é bolsonarista ou não. A verdade é mero detalhe;

Quinta: As contas de luz, água, telefone, gás, combustíveis, alimentação, etc., fugiram da capacidade de pagamento por grande parte da população. E, por incrível que pareça, ainda vai piorar muito. É esperar para ver e sentir;

Sexta: Lula dizia que “não sabia” e era alvo de chacota por isso. Bolsonaro disse que “não dá para saber de tudo, pois é muita gente no governo”. Interessante! Quando comentei sobre isso, me chamaram de “petista”. E agora? Chamar-me-ão de “bolsonarista” se eu disser que é, sim, impossível a quem está no comando saber de tudo o que fazem seus auxiliares?

Sétima: Calma, amigos gremistas, estamos na lanterna, não ganhamos nenhuma, mas isso vai mudar. Afinal, temos superávit e pagamos as contas e isso permitirá investimentos no time.