PREFEITO NO CIC/BG

Segunda-feira, dia 17, o prefeito Diogo Siqueira foi o palestrante na reunião-jantar promovida pelo Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves, momento em que fez uma retrospectiva desde seu primeiro mandato até os dias atuais. O Jornal Semanário, em reportagem publicada na quarta-feira, página 10, abordou os principais assuntos da palestra. O prefeito, falando do nosso trânsito, comentou sobre o caos que se verifica, de segunda a sábado, mas mostrando as medidas tomadas em alguns bairros, destacando a rotatória construída na rua Nelson Carraro. Como há problemas críticos quem precisam, urgentemente, de medidas para solucioná-los. E foi sobre um deles, importantíssimo, que eu o questionei.

É PRECISO ENTENDER…COMO?

Comentei sobre o caos que se verifica praticamente todos os dias, notadamente, no trecho entre a rua Dr. Montaury e Dr. Antunes, com um sistema semafórico que beira o surreal, na frente da Igreja de Santo Antônio. Há flagrante conflito ali, motivado por falta de um ESTUDO TÉCNICO, feito por quem ENTENDE muito bem do assunto. Fizeram a inversão de direção no trânsito da Dr. Antunes e da Dr. Montaury para, pouco tempo depois, reverter a inversão, sem uma explicação lógica. Introduziram semáforos que, para entender seu funcionamento, é complicado. Como moro nas proximidades, tenho facilidades em ficar observando veículos e pedestres e dá uma vontade imensa de contatar o autor do “esquema” para pedir que explique tudo.

O CENTRO É DESTINO…

Sim, Prefeito Diogo, todos sabem que os bairros precisam de atenção, claro. Mas, quem MORA nos bairros frequenta o CENTRO da cidade constantemente. Por que, então, não dedicar um pouco mais de atenção ao CENTRO DA CIDADE? O Prefeito respondeu ao meu questionamento sobre o assunto, dizendo que “Essa vou ficar devendo”, ou seja, o conflito diário na frente da Igreja irá permanecer como está ou, talvez, ficando pior. Pois eu volto a afirmar, sem medo de errar ou de estar enganado: Bento Gonçalves PRECISA, COM URGÊNCIA, de um ESTUDO TÉCNICO sobre o trânsito da cidade. Obviamente, do jeito que está teremos recrudescimento diário do problema. Aposto!

E OS PEDÁGIOS, HEIN?

Há um intenso movimento contra a introdução de pedagiamento no chamado Bloco 2. Como sabemos muito bem, o Bloco 3 foi implantado na mais “santa Paz de Deus”, com toda a população envolvida dizendo “amém”. Não, péra! Eu me manifestei inúmeras vezes – como fiz quando antonio brito nos aplicou tudo aquilo na década de 1990 -, muito contrário ao que se pretendia – e acabaram FAZENDO. Porém, fui, praticamente, uma voz solitária, de novo. UM PEDÁGIO de R$ 6,50 foi transformado em QUATRO PEDÁGIOS de R$ 46,00. Inúmeras entidades representativas do norte do Estado e população botaram a boca no trombone CONTRA os VINTE E QUATRO novos pedágios projetados. Isso ganhou a adesão de muitos deputados estaduais e o governo recuou nos prazos já definidos. Que tal?

MENOS IMPOSTO DE RENDA?

Não, claro, o que o governo federal PROMETEU NA CAMPANHA (bem antes, portanto, de saber se teria ou não bons índices de aprovação) foi que a tabela do Imposto de Renda – LEIA-SE sobre salários – iria ser aplicada em valores superiores a R$ 5.000,00. Salário JAMAIS foi “renda”, mas há muito tempo valores expressivos são tomados de assalariados e outros que ganham valores baixos. O Imposto de Renda na Fonte sobre salários de 2016 a 2022 permaneceu inalterado, causando enormes prejuízos aos assalariados. Se somente o IPCA (inflação) desse período fosse aplicado, com certeza a base de cálculo seria bem maior. Mas, sempre o “mas”, para que esse alívio no bolso dos assalariados seja conquistado, o Congresso Nacional deverá aprovar a Lei. Aprovará?

O PROBLEMA É…

O Congresso Nacional deverá modificar consideravelmente o projeto do governo federal. Deverá ser apontada fonte de recurso para bancar a perda de 27 bilhões na receita federal. Claro que isso seria muuuuitttoooo fácil de se obter, pois bastaria tão somente reduzir pela metade as verbas partidárias e eleitorais que o Congresso se concedeu. Outra fonte, facílima, é a redução da taxa de juros SELIC, já que 1% dela resultaria em algo em torno de 150 BILHÕES a menos nos juros que o governo (leia-se NÓS) paga pela dívida pública. E há, ainda, a tributação para aqueles privilegiados 146 mil brasileiros que ganham fortunas e pagam muito pouco de Imposto de Renda. Resumo: a base deixará de ser R$ 5.000,00 se o CONGRESSO NACIONAL NÃO QUISER. E aceito opiniões contra o que estou afirmando.

ÚLTIMAS

Primeira: Ah, sim, e outra “fonte de receitas” muito adequada seria colocar um fim na excrescência que são os salários nababescos que setores do funcionalismo recebe, contrariando a Constituição, além de outras coisinhas salariais que ultrapassam as raias do absurdo; Segunda: A Lei da Ficha Limpa, criada por iniciativa da população e entidades, aprovada pelo Congresso Nacional, sancionada pela presidente Dilma, Lei Complementar 135/2010, está sofrendo tentativas para modificações suspeitíssimas, ou seja, há deputados com objetivos claros nessa empreitada. Conseguirão atingir seus intentos nada republicanos? A conferir; Terceira: Interessante! O projeto que aumenta a base de cálculo para o imposto sobre salários para R$ 5.000,00 está sofrendo restrições. QUEM poderia ser contrário a um mínimo de JUSTIÇA FISCAL? Óh, dúvida atroz!! QUEM? QUEM? …rir é o melhor remédio, não? Quarta: A Câmara de Vereadores de Bento catapultou os valores para pagar diárias de viagens aos vereadores. A pergunta que não quer calar é: Essas viagens “para tratar de interesses públicos” serão levadas ao conhecimento da população que as paga, com o objetivo e valores gastos? Ou continuará tudo como sempre? Quinta: O que venho afirmando aqui, na coluna, há muito tempo, cada vez fica mais escancarado: Não há governo que consiga governar SEM COMER NA MÃO DO PARLAMENTO. E agora, com as tais de “emendas”, secretas ou não, só não vê isso quem não quer ou tem “interésses”. Será semiparlamentarismo ou parlamentarismo oculto? Sexta: Para a vergonha de qualquer país minimamente sério, somente quinta-feira, 20 de março de 2023, o Orçamento Federal de 2025 – que deveria ter sido aprovado em 2024 – mereceu a atenção do Congresso Nacional. Claro que depois do governo prometer a liberação as emendas parlamentares. Lindo isso! Sétima: Quem

precisa falar com determinadas empresas, tipo de telefonia, operadoras de TV, alguns bancos, etc., precisa tomar um calmante antes. É um tal de disque 1, disque 2, disque 3…; Oitava: Parabéns pelo título conquistado, mesmo que não seja valorizado pelos colorados (sim, pois mesmo com o Grêmio o conquistando, os colorados nos colocaram num Baile de Debutantes). O Ruralito mereceu, por parte deles, festa, fogos e carreatas. O Ruralito virou “copa do mundo”! Quem diria, hein?