O Tacchini é nosso!!!

São absolutamente inacreditáveis alguns comentários que se leem em redes sociais. Quando um portal de notícias local apresenta uma notícia sobre a terrível pandemia que assola o MUNDO TODO, surgem os “jênios” das redes sociais para detonar o nosso – sim, muito nosso – Hospital Tacchini e, não raro, suas equipes de trabalho. Cristo! O que é preciso dizer mais para essas minorias ignaras entenderem que o Tacchini NÃO TEM DONOS e não distribui eventuais superávits operacionais (lucros) que tenha? Todo o superávit do Tacchini é REIVESTIDO no próprio Hospital, seja em obras ou equipamentos.

Nosso, sim!

Há comentários, inclusive, dizendo que “o Tacchini informa que TODAS as mortes são por COVID-19 para ganhar mais dinheiro”. A ignorância é total! Em primeiro lugar, quem atesta os óbitos são médicos e esses têm absoluta responsabilidade pelo que atestam e o fazem alicerçados não em “palpites” ou “ordens”, mas em exames, laudos que informam o motivo do óbito. E o Tacchini não recebe mais ou menos verbas pelo “tipo de morte” ocorrida em suas dependências. Recebe MUITO POUCO do SUS, que há mais de DUAS DÉCADAS não corrige os valores que paga pelos procedimentos médico-hospitalares em TODO O BRASIL.

O Tacchimed é importantíssimo!

E o Tacchini tem obrigação de atender pacientes do SUS disponibilizando, no mínimo, 60% de seus procedimentos médico-hospitalares, sendo que, na prática, esse percentual sempre tem sido superior ao exigido. Se não houvesse o Tacchimed e seus associados, certamente o nosso Hospital Tacchini não seria um nosocômio de referencia regional e um dos melhores do Estado. Fui membro do Conselho Municipal da Saúde por 24 anos e sei muito bem como funciona a saúde de Bento Gonçalves e região.

E é fiscalizado, sim!

O Tacchini presta conta de TODAS as verbas da prefeitura, do governo do Estado e do Ministério da Saúde e outras que recebe e onde as investe ao Conselho de Saúde, a Secretaria Municipal de Saúde, a Secretaria Estadual da Saúde e ao Ministério daSaúde. E sempre cumpriu com todas as suas obrigações contratualizadas, conforme constatei nesses 24 anos. E TODA a comunidade pode acompanhar tudo isso que estou afirmando, bastando que compareça nas reuniões com Conselho de Saúde. Nelas, qualquer pessoa pode falar, perguntar, questionar sobre a saúde e as verbas que o SUS disponibiliza. Se alguns fizessem isso ao invés de falar sobre o que desconhecem nas redes sociais, certamente teríamos menos bobagens para ler.

E têm mais!

Se alguém achar “difícil” comparecer nas reuniões do Conselho de Saúde, há o site do Hospital Tacchini. Acesse www.tacchini.com.br. A seguir, clique em “Institucional”; após, há o “portal da transparência”, com quatro aberturas: “dinheiro público”, “doações particulares”, “doações covid” e “balanço social”. Confira tudo e depois, caso tenha dúvidas ainda, entre em contato com o Tacchini e questione. Se depois disso ainda houver dúvidas, colha as PROVAS necessárias e acione o ministério público. Se ainda houver dúvidas, bem, aí existem outras “FONTES CONFIÁVEIS” chamadas “redes sociais”. Ali o lixo intelectual e cultural pode ser destilado. Apenas se corre o risco de ser processado por calúnia, injuria, difamação, etc. Algo mais?

“Rachadinhas” históricas

Bem, não dá para confundir “contribuições” ao partido (TODOS fazem isso) de filiados que ocupam cargos de confiança com “rachadinhas”. Essas são praticadas por políticos desonestos, sem ética, sem moral que não se constrangem em locupletar-se tomando boa parte dos salários de seus “cargos de confiança” ou “fantasmas”. O pior disso tudo é que as “rachadinhas” existem DESDE SEMPRE e os “métodos” passam de pai para filho (quantos as praticam e ensinam o ou os filhos, né?). Mas, há quem chame de “ladrão e corrupto” quando os filhos “dos outros” estão envolvidos. Quando são os de seus “políticos de estimação”, aí é “calúnia e difamação” do ministério público ou do judiciário. Se a “justiça” resolve dizer que “as provas são ilegais”, o filhinho é “inocente”, né? No Brasil, do bolsonarismo e do petismo exacerbado, é!

Últimas

Primeira: Se, ao invés de falar bobagens sobre o Hospital Tacchini, atendessem ao pedido de colaboração para que ele possa adquirir mais equipamentos para combater a COVID-19, seria bem mais útil, caso se precise deles; 

Segunda: Mudou “a mosca”. Será que mudará mais alguma coisa ou essa “mosca” seguirá as abalizadas e corretíssimas decisões “dal capo di tutti i capi”?

Terceira: O ICMS do Estado foi reduzido “a varrer” de 18% para 17%. Baixou o preço de alguma coisa? Agora o governo federal elimina o imposto de importação sobre eletrônicos em 10%. Veremos algum preço baixar? Ou as “recomposições de margens” continuarão?

Quarta: Está fácil para as autoridades decidirem: Vacinar? Fechar tudo? Abrir tudo? Bem, obviamente a resposta é VACINAR. Mas, no final do ano passado, ouvimos “Pra que a pressa em comprar vacinas”? Teremos ouvido mal?

Quinta: Em “muito boa hora” o governo autoriza o aumento dos remédios. Em 2020, autorizaram 5,21% de aumento. Agora serão aumentos que partem de 4,88% (pode ser mais). E o IPCA de doze meses foi de 5,2%. Brasil! Meu Brasil brasileiro!

Sexta: E não sei o porquê da reclamação do preço da gasolina ser dolarizado. Afinal, gasolina é supérfluo e os brasileiros recebem em dólares;

Sétima: E o CONFAZ (todos os secretários estaduais) decidiu aumentar o valor de PAUTA do ICMS sobre os combustíveis. Será que pensam estar vivendo no Planeta NÁRNIA? 

Oitava: Governador fala em PRIVATIZAR A CORSAN, a nossa água da vida.  Bem, se nem com isso a população irá às ruas protestar e os deputados não barrarem a pretensão, é melhor mudar de país. Ou de planeta. Quem sabe, NÁRNIA;

Nona: Estão dizendo que a “campanha presidencial” começou. Mas, por que comentam agora se ela começou no dia da eleição de 2018 e continuou TODOS dos dias, com o mesmo protagonista?

Décima: Se nem agora, depois de tudo o que se está VENDO no Brasil todo, as pessoas ainda teimarem em não seguir os protocolos, nada há que possa se feito por nenhuma cabeça pensante.