POR QUE NÃO ORIENTAR?

Há obras de grande porte no acesso oeste da cidade, entrada para quem vem do Barracão, com o que a RS-444 terá sua pista alargada, algo há décadas requerido por todos os usuários. Mas, como em qualquer obra, os transtornos são intrínsecos. A tranqueira no trânsito é recorrente. Mas, como sempre, para tudo há solução ou paliativos, nesse aspecto. Para quem quer acessar a cidade, vindo daquele lado, há o acesso ao lado da empresa EMBANOR, pelas ruas dos bairros Santa Helena e Santa Marta. Caminho mais longo? Sim, mas sem o contratempo de se ficar parado por largo tempo, aguardando a liberação parcial da RS-444.  

É NECESSÁRIO!

Em determinados horários, a tranqueira toma proporções gigantescas, provocando revolta nos usuários. Como essa obra não foi decidida na undécima hora, certamente as consequenciais dela PODERIAM ser previstas, não? E sabendo-se que existe o acesso que citei acima, por que não foi feita a devida orientação prévia, via imprensa e com a colocação de placas indicativas? Os responsáveis pela obra, que ainda demorará um bom tempo, poderiam corrigir essa falha e fazer os procedimentos NORMAIS, ou seja, ORIENTAR O TRÂNSITO, na saída e na entrada do lado oeste da cidade, com placas e, mesmo, com PESSOAS. Isto é imperiosamente NECESSÁRIO.

O PIB BRASILEIRO

Tem sido objeto de muitas informações o Produto Interno Bruto – PIB – do Brasil nos últimos tempos. Os sucessivos governos o utilizam para “valorizar” suas ações. Mas, como é calculado o PIB brasileiro? Basicamente, nesse cálculo entram: bens e produtos finais (aqueles vendidos ao consumidor final, do pão ao carro); serviços (prestados e remunerados, do banco à doméstica); investimentos (os gastos que as empresas fazem para aumentar a produção no futuro) e gastos do governo (tudo que for gasto para atender a população, do salário dos professores à compra de armas para o Exército). E, para isso, são utilizados VALORES MONETÁRIOS, ou seja, a moeda brasileira, o real.

E A BASE ANUAL?

Pois é, aqui está o “x” da questão. O PIB é calculado, comparativamente, com base em ano ou anos anteriores, nem sempre levando em consideração a inflação do período ou aumento REAL dos preços, sabendo-se que, obviamente, a inflação ANUNCIADA não é a mesma sentida por TODA a população. Assim sendo – salvo melhor juízo – o anúncio do PIB brasileiro deve ser levado em consideração observando-se esses aspectos intrínsecos, ou seja, o crescimento o PIB comparado a um período anterior no qual o aumento REAL dos preços gera inflação baixa, é mais confiável do que o PIB que tem por base aumento desenfreado de preços e até uma PANDEMIA mundial. A coluna está aberta para avaliações e considerações de economistas.

COMPARAÇÕES

O auditor estadual do Tribunal de Contas – TCE-RS –, João Neutzling Jr, escreveu um artigo abordando o assunto PIB, comparando o PIB do Brasil, do Estado de Pernambuco e o da Coréia do Sul, do ano de 2021. Pernambuco tem área territorial de 98.149 km2 e PIB de US$ 45 bilhões; a Coréia do Sul, tem área de 100.339 km2 e PIB de US$ 1.640 trilhão. O PIB brasileiro, de 2021, é de US$ 1,450 trilhão, com área 85 vezes maior que a da Coréia do Sul. Isso aponta que a Coréia, com área e população bem menor que o Brasil, tem PIB 1,13 vezes superior, chegando a 36 vezes o de Pernambuco. E há outras comparações também contundentes, que merecem estudo.

COMPARAÇÕES II

Por que a Coréia do Sul cresceu tão mais que o Brasil desde 1980? Vamos lá: a Coréia gasta 3,74% do PIB em pesquisas cientificas e o Brasil, 1,4% com tendências à redução neste governo; a Coréia tem 69,8% da população entre 24 a 35 anos com curso superior e o Brasil, 20%. A Coréia exporta maciçamente produtos manufaturados, de alto valor agregado, como circuitos integrados e máquinas. O Brasil, ORGULHOSAMENTE, exporta produtos primários, como carne, soja e minério de ferro. Os coreanos investiram na capacitação técnica de seus professores e valorizaram o ensino fundamental e médio. Surpreende, pois, que um país do tamanho de Pernambuco tenha um PIB maior que o do Brasil. Surpreende?

 A VIOLÊNCIA

Estamos a duas semanas das eleições em primeiro turno. A violência, até agora, existe, mas em proporções diferentes do que se poderia imaginar. E isso, certamente, porque um dos lados resolveu não ir às ruas para “mostrar força”. Na medida em que o tempo vai passando, recrudesce a possibilidade de fatos desagradáveis ocorrerem. Jair Bolsonaro, candidato da situação melhor colocado nas pesquisas, tem segurança redobrada, muito além da “normal” como atual presidente.

A VIOLÊNCIA II

Lula, candidato oposicionista, programou viagem de campanha para os Estados do Sul do Brasil, com a polícia federal mobilizando até drones para visualização de Snipes (atiradores de elite). Por que essa violência? Fácil responder! Basta analisar a sucessão de fatos, a partir de 2013. E tudo isso me faz lembrar as eleições de 30, 40, 50 anos passados. Os candidatos e eleitores até se atacavam, mas não com a virulência de agora e após as eleições os eleitos assumiam. As eleições acabavam na divulgação dos resultados. Agora são promovidos centenas de “turnos”. Até quando?

ROUBAM TUDO!

O que estamos testemunhando nos últimos anos é estarrecedor. Vândalos estão roubando, furtando tudo o que lhes possa render algum dinheiro. Em Porto Alegre, os furtos de fio de energia, de placas em monumentos, de tampas de bueiros e até de letreiros de túmulos em cemitérios viraram rotina e o “hábito” se espalhou pelo Estado todo. Recentemente Caxias do Sul passou a ser alvo também. Agora, notícias dão conta de que Bento Gonçalves entrou no “mapa do vandalismo”. Roubos e furtos de fios já estão na pauta. Mas, por que isso acontece? Pelo óbvio motivo de que EXISTEM os que compram os produtos desses furtos e roubos. Parece claro, pois, que as forças policiais devem concentrar esforços nisso: receptação.

VACINAS! ORA, VACINAS!!!

Por mais inacreditável que possa parecer, as vacinações de doenças que já haviam sido neutralizadas foram abandonadas, notadamente pelos pais. A poliomielite, por exemplo, que tantos problemas causou, já não se ouvia mais falar. Mas, eis que em razão de alguns “jênios” criticarem vacinas, até aquelas que já eram habituais para o povo brasileiro foram relegadas. O resultado é o que se constata: as autoridades estão pedindo, agora, encarecidamente, que as pessoas – notadamente os pais – compareçam nos postos de saúde. Por que tem que ser assim?

ÚLTIMAS

Primeira: Estou imaginando os problemas gigantescos que o próximo governador do Rio Grande do Sul enfrentará a partir de janeiro de 2023. Com a brutal redução do percentual do ICMS sobre combustíveis, energia e comunicações, a arrecadação será reduzida consideravelmente;

Segunda: O ICMS, que era de 30% (42,85% reais, pois incide sobre si mesmo) em 2020, caiu para 25% (33,33% reais) em janeiro de 2022. Depois, por obra do Congresso Nacional, a Constituição foi modificada e o ICMS caiu para 17% (20,48% reais);

Terceira: Fácil, pois, imaginar o quanto essa redução de 42,85% para 20,48% causa aos cofres do Estado, sabendo-se que o ICMS sobre combustíveis, energia e comunicações é a sua PRINCIPAL arrecadação;

Quarta: E isso, mesmo que o aumento brutal nos preços de TODAS as mercadorias possibilitem maior arrecadação do ICMS. É bom isso? Momentaneamente, até pode ser, mas que a conta virá, não há dúvidas;

Quinta: Ainda falando em furtos e roubos de bens públicos, passados muitos anos do sumiço da placa com a Carta de Getúlio Vargas da Praça Walter Galasse nada foi explicado. Será que foi roubada e não contaram para a população?

Sexta: Será que ainda teremos propaganda política em emissoras de rádio e televisão depois dessa indiferença ao festival de absurdos que se verifica agora?

Sétima: Quem teve a “jenial” ideia de pintar as pedras da Praça Vico Barbieri? O basalto é belo natural – como Bez Batti o esculpe – não sendo cabível pintá-lo. Há muita gente reclamando;

Oitava: No sábado próximo teremos eleições para o Conselho Deliberativo do Grêmio e estou pedindo aos sócios gremistas, habilitados a votar, que votem CHAPA 8, encabeçada por ADALBERTO GUERRA. O Grêmio precisa MUDAR e, para isso, AGORA É GUERRA!

Nona: A mudança efetiva no Grêmio é absolutamente necessária. Adalberto Guerra sabe bem do que o Grêmio precisa, depois desses três últimos anos em que a queda foi anunciada. VOTE, pois, CHAPA Nº 8. Vote Guerra!