ERRARAM!

Foi, certamente, um grande erro da Receita Federal, que pretendia criar mecanismos de controle e monitoramento de transações financeiras, incluindo o PIX, com o objetivo de combater a sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e crimes financeiros, a partir do momento em que estabeleceu que as instituições financeiras reportassem à Receita o volume total de movimentações (incluindo Pix e cartão) que ultrapassasse R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas mensais. Erro grosseiro, SIM, pois deveriam ter sido estabelecidos valores bem menores, tipo R$ 500,00 para pessoas físicas e R$ 1.000,00 para empresas.

MENTIRAS DESLAVADAS!

AS MENTIRAS que foram espalhadas nas redes sociais (verdadeiro esgoto fétido de mentes lesadas pelo oportunismo político-partidário), notadamente as originadas nas manifestações pérfidas de um moleque ordinário que é político e não tem a mínima noção do seu papel como tal, fizeram com que a Receita Federal e o governo anulassem a Norma que criava o controle. Foi uma festa para o CRIME ORGANIZADO (como provou recente ação de busca e apreensão) e para os sonegadores brasileiros, protagonistas de mais de 900 BILHÕES DE REAIS de impostos que o povo brasileiro PAGARÁ em 2025 e que NUNCA chegarão aos cofres públicos, mas, certamente, rechearão contas daqueles que, graças ao crime de sonegação, usufruirão desse montante BILIONÁRIO no EXTERIOR.

QUEM TEM MEDO?

Sim, a pergunta é totalmente pertinente: Quem tem medo de que seus pagamentos ou recebimentos através de PIX ou CARTÕES sejam monitorados pela Receita Federal? Eu respondo: TODOS os que têm renda QUE NÃO consta de suas DECLARAÇÕES DE RENDA anuais. Os assalariados e todos os que têm renda OFICIAL, de fonte regular, declarada, NÃO precisam ter medo de rastreamento de valores no PIX, no cartão ou onde quer que seja. Vejo, com frequência, pessoas dizendo que não querem colocar o CPF nas notas fiscais.

OS QUE SONEGAM?

E se não for por quem sonega, será por quê? Cristo! Sim, por que não querem? O que tem a esconder? Eu peço Nota Fiscal sempre, pois é obrigação sua emissão e quero meu CPF nela porque o governo do Estado distribui premiação em dinheiro a quem pede a Nota e concede desconto no IPVA. E ajudo a combater a SONEGAÇÃO de impostos. Se TODOS os brasileiros cumprissem com seu dever, que é PEDIR nota fiscal, certamente as contas dos governos municipais, estaduais e federal teriam mais disponibilidade para custear SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA, INFRAESTRUTURA, etc., SEM precisar de mais impostos. Elementar, caro Watson!

VEM MAIS CHUMBO GROSSO!

Sim, e atingirá nossos bolsos, com certeza. Aqueles que têm um pouco de sentimento de preservação pelos seus bolsos, devem saber o quanto está sendo extraído deles pelo simples fato de possuírem um veículo e precisarem transitar, sob o título de PEDÁGIOS, que se somam aos já abusivos impostos incidentes até sobre o ar dos pneus. Os gaúchos sabem, como todos os brasileiros conscientes, que virou norma o processo de PRIVATIZAÇÃO de lucros e SOCIALIZAÇÃO de prejuízos. Agora, o governo do Estado “estuda” prorrogar por mais tempo as obras previstas nos contratos de pedagiamento. Motivo? As obras que foram necessárias após as enchentes de 2024. O Bloco 2 está sofrendo resistências de parte da população que pagará os mais de 20 pedágios, bem como entidades empresariais e políticos de toda a região. Aqui, no Bloco 3…

POR QUE SERÁ?

A concessionária diz que o valor dos gastos com a recuperação das rodovias afetadas pela enchente e deslizamentos é elevado. Mas, o Governo do Estado NUNCA divulgou o que era arrecadado na RS-122, quando o pedágio era comunitário e a tarifa era de R$ 6,50, no total. A Concessionária assumiu em fevereiro de 2024 e começou a cobrança em março. Mas, quando será que a população, que paga essa conta, saberá O QUANTO está sendo arrecadado pelas praças free flow da Concessionária? Ou teremos o mesmo tratamento do tempo em que as praças eram comunitárias? Informam o valor “estimado” de gastos, mas não o que arrecadam. E, mesmo com o aumento de mais de 500% (sim, quinhentos por cento) de aumento inicial, houve aumento em fevereiro de 2025 e teremos outro, pelo IPCA, em fevereiro de 2026. Será que é demais querermos TRANSPARÊCIA, divulgação pela imprensa regular sobre receitas e custos?

Últimas

Primeira: Sim, sei que existem muitos defensores de pedagiamento. E eles têm muitos argumentos, com os quais concordo. Os poderes públicos não retribuem a montanha de impostos que os proprietários de veículos pagam, mesmo com um mínimo satisfatório na manutenção e CONSTRUÇÃO de novas rodovias;

Segunda: Nunca deixarei de lembrar as muitas rodovias que foram construídas e mantidas, SEM PEDÁGIOS, mesmo em trechos, hoje inimagináveis, como a BR-470 e a Rodovia dos Imigrantes, em São Paulo e milhares de outras. Perguntar POR QUE antes era possível e agora não, se pode? Pode, mas ninguém responderá, certamente;

Terceira: Aliás, há muito tempo questiono a administração dos pedágios comunitários. Eram vinte e quatro e o quanto era arrecadado e investido nas rodovias a população gaúcha sabe ou sabia? Quando nas “audiências públicas” (essas coisas figurativas, para “cumprir a tabela”), alguém ou alguma entidade questionou isso?

Quarta: Voltando à política, houve alguma surpresa com a saída do PP e do União Brasil do governo? O PP (ex-Arena e outras siglas) sempre esteve ao lado de TODOS os governos, assim como o MDB. Arena e MDB, com a Constituição de 1988, desdobraram-se em mais de 30 partidos. O Brasil padece é de uma ampla, total e irrestrita REFORMA PARTIDÁRIA, como até os pardais da Vico sabem, mas todos fingem ignorar;

Quinta: No Editorial, desta sexta-feira, da maioria da grande imprensa brasileira (recebo 8 a 10 grandes jornais do Brasil, por dia, além de vários do exterior) há unanimidade em criticar as atitudes de partidos que querem aplicar golpes na Constituição e no STF, através de um Projeto flagrantemente inconstitucional;

Sexta: Beira o surrealismo o que os advogados das instituições públicas (prefeituras, estados e União) recebem a título de “sucumbência” em ações dos poderes. Interessante é que eles têm todas as prerrogativas do funcionalismo e têm salários definidos no edital do concurso público, mas algum “jênio” resolveu abrir os cofres dos nossos impostos;

Sétima: E claro que não são eles que pagam os honorários quando perdem as ações judiciais. Em resumo, se ganham a causa, levam os salários e os honorários, (que antes entravam nos cofres públicos) e se perdem, nós pagamos tudo. Brasil, sil, sil…;

Oitava: A “vida inteligente” brasileira espera, rezando, para que, nesse 7 de setembro, pelo menos UM dos lados tenha juízo suficiente para não partir para confrontos fratricidas, originários na imundice político-partidária que assola o Brasil.