Como conseguimos realizar feitos tão extraordinários, nos diferenciando uns dos outros, sendo que somos todos seres humanos, capazes e aptos?
Como conseguimos nos sabotar diariamente, com coisas tão simples, como nos deixar levar pela ansiedade?
Como conseguimos persuadir os outros, fazendo-os acreditar em algo que não é correto?
Como conseguimos ir além da nossa força física quando o treinador grita: ‘me dá mais uma!’?

Nossa mente é uma das ferramentas mais poderosas que existe. E é de graça, com atualizações infinitas. Incrível, não é?
Conseguimos quase qualquer coisa se estivermos dispostos. Primeiro a gente acredita que é possível, depois descobre como faz. Não é algo muito fácil ou confortável, porque geralmente não sabemos como fazer. O incrível é que temos tudo para descobrir. Realizar, seria só uma questão de tempo!

Parece algo bem clichê e chato até agora, mas é a base de tudo. É só dar um ‘Google’ e ver milhares de estudos falando sobre isso, livros e cabeças pensantes que vivem para discursar sobre como usar a mente a seu favor. É um exercício um pouco complexo, porque não basta só absorver o conhecimento, é preciso praticá-lo. E praticar é a parte dolorosa, porque envolve nossas crenças, hábitos e traumas.

Meu Deus, se essa é a zona de conforto,
nem quero saber como é fora dela.

Na verdade, ela é bem mais confortável!
Não nascemos criativos, é preciso praticar. Saber tocar piano, atuar, montar carros, erguer arranha-céus… Podemos aprender qualquer coisa. Não precisa ser um gênio ou morrer trabalhando. A ideia é que a gente busque o desenvolvimento pessoal. Acredito que é o que mais está faltando no mercado. Pergunte para a pessoa do lado em quantas palestras motivacionais e imersões ela já foi. Agora, pergunte o que mudou na vida dela com isso e o que ela está fazendo de diferente. Agora, observe. Falar é mais fácil, mas ela pratica o que diz?
Usamos o poder da mente para justificar nossos erros, e queremos ser perdoados por isso. Mas, quando o outro tenta fazer o mesmo, o que a gente faz? Primeiro, nem sempre os fins justificam os meios, principalmente quando envolve machucar outras pessoas para conseguir o que quer. Segundo, podemos nos esforçar para enxergar o lado do outro, assim como nos esforçamos para nos conhecer. Porque queremos ser perdoados, se não perdoamos o outro?
Nossa mente é preciosa. Precisa ser cuidada, alimentada. Precisa de silêncio, de amigos, de trabalho, diversão. Ela precisa estar em constante movimento, inclusive para assimilar novos conhecimentos e criar novos conceitos. Mudar de ideia não significa que você não tem palavra, pelo contrário. Significa que você rega seu jardim a ponto de florescer sempre.