Clacir Rasador

“Não esqueça a minha Caloi”… lembrou?

Sem problemas! Essa propaganda que marcou época foi lá pelos idos de 1980 e mexeu com a criançada que sonhava ganhar uma bicicleta naquele NATAL.

Lembro-me de que comprava gibis – revistas de histórias em quadrinhos – e lá tinha uns cupons prontos com tais dizeres em letras grandes – nas mãos de um simpático personagem, um garoto chamado Zigbim – bastava recortar e ir espalhando pela casa.

Ah, que ótimas lembranças!

O NATAL nos olhos de uma criança tem uma luz especial; na verdade, é a própria luz.

Há uma grande ansiedade, os dias parecem não passar, aliás, o comportamento muda, e geralmente para melhor, mesmo que tenha data de vencimento…

Sendo já um pouco maior, valia a pena se aventurar em busca de alguma pista que o Papai Noel pudesse ter deixado. “Vai que tenha antecipado a entrega…”, pensava.

O NATAL por si só é um presente e certamente a sua vivência mais intensa está guardada naquela caixinha chamada infância.

Num ano sem precedentes, onde o melhor presente é estarmos juntos – e isso não é poesia ou mera retórica, é fato – que tal abrir a caixinha de lembranças do seu melhor NATAL e assim se permitir, no mínimo tentar vivê-lo com aquela intensidade?

A propósito, não há nada de vergonha em lembrar e viver o sentimento de quando fomos crianças; isso não nos faz menos adultos, ao contrário, é um caminho que nos faz hoje adultos por inteiro.

Então, ainda há tempo para iluminar ainda mais a noite de NATAL.
Pode até haver uma magia no ar, mas o ESPÍRITO NATALINO, este se materializa com ações concretas.

Use a criatividade. Sugiro fazer uma surpresa agradável a quem ama, uma caridade anônima a um desconhecido, atender a um desejo especial de quem conhece…

Vá além! Invista alto, quem sabe se presenteie dando um perdão e se perdoando; ações como essas são as que mais valorizam, dizem até que seus dividendos vão parar lá nas alturas. Eu acredito!

Permita-se ser a energia da estrela que iluminará a NOITE FELIZ de alguém.
Certamente sua árvore de NATAL não terá somente enfeites, mas viçosos e bons frutos.

E assim, quando tocar aquela música “então é NATAL e o que você fez? ” não se esqueça de olhar para o centro do presépio e agradecer por ELE ter lhe permitido ser igualmente criança, mais uma vez!

FELIZ NATAL!