Os estudos realizados pela Pfizer, de uma pílula antiviral, que ainda está em fase de testes, mostrou resultados promissores no combate ao novo coronavírus. Isso porque, o medicamento reduziu o risco de hospitalizações e mortes por complicações da doença em quase 90%. Agora, as informações seguem para a FDA, que é a agência que regula o setor de alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, para solicitar a utilização do medicamento. No Reino Unido, a droga já está sendo utilizada desde quinta-feira, 4 de novembro.
De acordo com as informações divulgadas, o estudo foi realizado em 775 pacientes adultos, não vacinados, e que apresentaram sintomas leves ou moderados de covid-19. Além disso, fatores de risco como obesidade, diabetes ou doenças cardíacas foram levados em conta na seleção dos pacientes. Conforme a Pfizer, o tratamento teve início de três a cinco dias após o surgimento dos sintomas. O tempo de utilização da droga foi de cinco dias.
Entre os pacientes que receberam a pílula, combinada com outro medicamento antiviral, menos de 1% dos pacientes precisaram de atendimento hospitalar e nenhum óbito foi registrado. Já os que receberam o placebo, 7% precisaram de suporte médico e sete faleceram. De acordo com os índices, o medicamento apresentou redução de 89% de internações e mortes pela covid-19, se comparado com quem não utilizou o medicamento durante os estudos.
Foto: Geert Vanden Wijngaert/Bloomberg