Várias décadas dedicadas aos parreirais. É assim boa parte dos anos de vida de Santos Titton, de 86 anos. O viticultor do Vale Aurora, onde sempre residiu, relata que, assim como o pai e o nono, imigrante italiano, ele se dedicou ao cultivo da uva na localidade.

Viúvo, a esposa de Totton, Teresina, faleceu há sete anos. Da união nasceram seis filhos, Genor, Leodino, Adelino, Ademar, Marisa, Cid (in memoriam), e 11 netos.

Com o apoio da esposa, o viticultor trabalhou na roça e a área cultivada cresceu. “Cada um dos filhos seguiu o seu destino”, conta. Alguns continuaram trabalhando na colônia, como Genor. Ele revela que o pai pede para que eles trabalhem e sigam cuidando dos parreirais.

Distante do trabalho de poda há 5 anos, Titton comenta que só vai para baixo dos parreirais na época de colheita. “Agora é só para comer uva”, relata sorridente. Devido à idade, a dedicação é para a horta doméstica. No local, é possível colher cenouras, radicci, alface, beterraba, entre outros vegetais e legumes. O idoso destaca que adorava exercer a atividade de viticultor. “Nos primeiros anos de casados, eu e a minha esposa trabalhamos muito. Era em casa e na roça”, recorda.

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