Agentes comunitários de saúde e de controle de endemias, com a participação de militares das Forças Armadas, já vistoriaram 40,9% dos imóveis do país para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika. O novo balanço da Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC) de Enfrentamento à Microcefalia aponta que até às 16h da última quarta-feira, 17 de fevereiro, 27,4 milhões de domicílios e prédios públicos, comerciais e industriais receberam equipes para identificação de focos e orientação aos moradores sobre medidas de prevenção ao vetor. O número representa um aumento de 15% na comparação com o último balanço, divulgado na sexta-feira, 12, que apontava 23,8 milhões de visitas.

Mais de 80% dos municípios já iniciaram os mutirões. Ao todo, 4.462 dos 5.570 municípios previstos, em todos os estados, notificaram as visitas por meio do Sistema Informatizado de Monitoramento da Presidência da República (SIM-PR). Foram 3,5 milhões de visitas a mais em menos de uma semana. “A cada semana, o engajamento de agentes comunitários de saúde, de controle de endemias e de militares reflete no aumento dos registros de imóveis visitados, por cada estado. Isso significa uma maior conscientização da população sobre as ações de prevenção às infecções causadas pelo Aedes, e, também, a eliminação de focos do mosquito, no momento da vistoria”, destaca o coordenador da Sala Nacional, do Ministério da Saúde, Marcus Quito.

A Região Nordeste ocupa as três primeiras posições dos estados com maior cobertura das visitas. A Paraíba continua em primeiro lugar, com 90,5% dos imóveis trabalhados. Já foram visitados 1 milhão dos 1,1 milhão dos imóveis estimados. O Piauí segue na segunda colocação, com 81,4% de alcance pela força tarefa, ou seja, 685,6 mil imóveis alcançados do total de 841,9 mil. Sergipe é o seguinte no ranking: já vistoriou 75,5%, 462 mil de 611,3 mil estabelecimentos.

Em números absolutos, a Região Sudeste continua com a liderança, mantendo Minas Gerais como o estado com mais domicílios e prédios já percorridos. Foram 4,86 milhões (67,7% do total), um acréscimo de 185,3 mil unidades. São Paulo vem logo atrás, com 4,3 milhões (26,3%), seguido do Rio de Janeiro, com 3,44 milhões (51,2%).

Durante as visitas, foram identificados 984,3 mil imóveis com focos do mosquito, o que representa 3,77% do total de visitados. A meta é reduzir esse índice de infestação para menos de 1% de imóveis com foco. A Sala Nacional contabilizou a recusa de acesso a 91,6 mil imóveis, além de 6,1 milhões de domicílios fechados.

Informações da Agência Saúde.