Depois de 31 dias, chegou ao fim na noite de quinta-feira, 6 de outubro, a paralisação dos bancários, que ocorreu nos 26 estados do Brasil e no Distrito Federal. A decisão ocorreu após a categoria aceitar a terceira proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Febraban). Nela, a organização propôs reajuste de 8% em 2016, além de abono de 3 mil e 500 reais. O reajuste para o próximo ano já está garantido, o que assegura um aumento real de 1%. O acordo proposto pelos bancos tem validade de dois anos.

A decisão foi aprovada por todos os bancos públicos e privados, com exceção da Caixa Econômica Federal. Em sete estados, os servidores do banco optaram pela manutenção da greve nas capitais do Amapá, Bahia, Maranhão, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e São Paulo.

Na avaliação do Sindicato dos Bancários de Bento Gonçalves, o resultado final é positivo. Para o presidente do órgão, Valdir Bussolotto, os bancários saíram vitoriosos da greve. “Dentro da conjuntura inicial apresentada, a avaliação é que conseguimos alcançar o que buscávamos”.

A negociação começou com proposta de 3,5% de reajuste por parte da Febraban. Outra vitória da categoria está relacionada aos dias de paralisação. Dessa vez, a Federação optou por abonar o período da greve. Com isso, os funcionários dos bancos não precisarão fazer horas extras para compensar. “É mais uma vitória. Nos outros anos, ganhávamos o aumento, mas precisávamos passar vários meses compensando”, comemorou o presidente do sindicato.

Os bancários também obtiveram, como resultado da greve, aumentos de 10% no vale-refeição, 10% no auxílio creche e babá, e 15% no vale-alimentação. “A avaliação em geral é positiva. Pena que foram 30 dias de luta para conseguir algo a mais”, ressalta.

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