Nesta terça-feira, dia 19, foi dada a largada para a propaganda eleitoral – que de “gratuita” não tem nada – nas emissoras de rádio e televisão abertas. Veremos por um bom período de tempo os candidatos à presidência da República e ao governo do Estado, bem como os candidatos a deputado estadual, federal e ao senado desfilando em nossas casas. Quem tem TV paga pode optar pela troca de canais. Todavia, o ideal seria que todos assistissem ou ouvissem os candidatos. Observassem suas propostas; vissem o que fizeram e o que pretendem fazer; o que prometem; se é viável economicamente a realização das promessas; quando e com que dinheiro as concretizarão; se, realmente, tudo é bom ou ruim como dizem, enfim, é o momento adequado para se tirar as próprias conclusões, buscar informações bem além daquelas que se ouvem, veem e leem seja na imprensa, seja nas redes sociais. Ao longo do tempo, tenho lido nas redes sociais manifestações de internautas completamente sem noção, absolutamente fora da realidade dos fatos. Alguns incultos e desinformados simplesmente compartilham ou repassam post de origem duvidosa e, mesmo, vindos de políticos que estão no poder com seus partidos ou querem o poder, custe o que custar. Esses a quem convencionei chamar de “inocentes úteis” (apesar de constatar que vários não são tão “inocentes” assim, mas defendem com unhas e dentes seus “interésses” político-partidários, pouco importando se verdadeiras ou não as coisas que postam, compartilham ou repassam) são instrumentos nas mãos da politicanalhada brasileira. Há que se lamentar, portanto, se essas pessoas aí não acompanharem as propagandas políticas. Seja para contestá-las – depois de comprovarem serem mentirosas – ou para apoiá-las, se verdadeiras. Pois é, agora veremos se o que dizem ter feito é real ou não; se o que prometem fazer é viável ou não; se dizem COMO e COM QUE DINHEIRO farão. Enfim, é o momento certo para se definir o nosso voto. Decidir pelo que é postado nas redes sociais, contra ou a favor de candidatos, é, indubitavelmente, incorrer em erro. Não há, portanto, como se pensar em decidir o futuro do Brasil sem se interessar muito pela política. Nada acontece ou deixa de acontecer senão em razão da política. Querer ignorar os políticos é o primeiro grande erro que se incorre e que tem consequências muitas vezes desagradáveis. Assim sendo, deixo minha mensagem: assista, acompanhe a propaganda politica. Depois busque informações e só então decida seu voto. Isto é ser cidadão completo. Eu penso assim.