Garibaldi voltou a ser cenário de um filme brasileiro. “Legalidade” enfoca as intensas semanas de agosto e setembro de 1961 em que, após a renúncia de Jânio Quadros e com seu vice em viagem pelo Exterior, Brizola organizou um movimento de resistência à tentativa do dispositivo militar de impedir a posse do vice, prevista na Constituição. Em meio a esse contexto, surge um triângulo amoroso. Em Garibaldi, as cenas foram gravadas na última sexta-feira, 1º de setembro, dentro da Maria Fumaça, na Estação Férrea.
No elenco, estão Cléo Pires, Fernando Alves Pinto e José Henrique Ligabue, que formam um triângulo amoroso, comandados pelo governador gaúcho Leonel Brizola, vivido por Leonardo Machado. As cenas gravadas em Garibaldi contaram com a presença de Fernando Alves Pinto e João França. Cerca de 30 figurantes do município participaram das cenas.
De acordo com o diretor Zeca Brito, a ideia era gravar no trem ainda no primeiro semestre, mas, em função de alguns imprevistos, só agora foi possível. “Estamos muito felizes em fazer essas cenas no trem, que dão mais corpo à história”. Ao final, Zeca agradeceu enormemente o apoio da Prefeitura e da Film Commission.
Com produção da Prana Filmes, a previsão de lançamento é para 2018. As gravações contaram com o apoio da Prefeitura de Garibaldi, da Garibaldi Film Commission e do CTG Sentinela da Serra.
O Filme
Brasil, 1961. Quando Jânio Quadros renuncia à presidência do Brasil, João Goulart, o vice-presidente, torna-se o sucessor natural ao cargo. No entanto, setores da sociedade, liderados pelos militares, que dariam um golpe de estado três anos depois, clamavam por novas eleições e pelo impedimento da posse de Jango. Liderado por Leonel Brizola (Leonardo Machado), o movimento Legalidade, por sua vez, buscava concretizar a posse de Jango. Em meio à turbulência política e social, um triângulo amoroso é formado entre Cecília (Cleo Pires), Luis Carlos (Fernando Alves Pinto) e Tonho (José Henrique Ligabue).