Entra ano, sai ano e você continua com a mesma queixa: não consegue enxugar aqueles quilinhos que insistem em mascarar suas curvas. Tentativas não faltaram, pelo contrário: a lista das dietas que entraram na sua vida vai de A a Z, mas mesmo assim a balança não se rendeu. Se essa novela parece familiar, chegou a hora de mudar o roteiro.

Corte 50% do doce

A maioria das pessoas não resiste aos encantos açucarados e se rende principalmente ao chocolate quase todos os dias. Hora de mudar. Quem quer conquistar um corpo cheio de curvas tem de reduzir a cota de guloseimas pelo menos pela metade. Se o açúcar representa o paraíso na terra cada vez que passa pela nossa boca, o doce também é cruel e impiedoso com a nossa silhueta. Então, por que permitir 50%? Estudos comprovam que, quando se restringe demais o cardápio, cortando radicalmente os ingredientes mais amados, o risco de um ataque à geladeira aumenta potencialmente. Há duas maneiras de manter o projeto da dieta. Se a necessidade de degustar um docinho for diária, a dose terá de ser pequenina. Vale comer todo dia, por exemplo, um dois cookies de chocolate, dois biscoitos recheados ou dois brigadeiros pequenos. Outra opção, mais recomendada: o regalo fica liberado só uma vez por semana e, nesse caso, a dose aumenta: uma taça com duas bolas de sorvete diet com cobertura diet ou uma fatia de bolo ou de torta de frutas, por exemplo. Mas atenção: não misture dois doces em um só, como a tradicional dupla torta ou bolo com sorvete. E procure optar por doces que levem fruta, como musse de maracujá, em vez daqueles que são chocolate puro. Assim, você reduz o teor de gordura da sobremesa e minimiza as calorias.

Vire fã de café

Por ser rico em cafeína – substância com poder termogênico -, eleva a temperatura do organismo e, com isso, acelera o metabolismo. A medida considerada saudável: três xícaras por dia. Sem açúcar, é claro.

Eleja seu Dia Feliz

Hambúrguer, batata frita, sundae, milkshake… Quem não vai à loucura com essas guloseimas tentadoras? Mas o fim da história todas sabemos: arrependimento e ponteiro da balança em alta. As maravilhas do mundo da lanchonete se revelam entre os piores inimigos da dieta por ser carregadas de muita gordura – e consequentemente lotadas de calorias. Por isso, ou você passa a limitar o fast food do seu menu ou então vai estar fadada a viver reclamando das curvas. Mas o melhor vem agora: dá para fazer um acordo de paz com a balança sem ter que abandonar essas veneradas guloseimas. Ainda bem, porque a gente já está cansada de saber que isso é quase impossível. Tem dias que nada no mundo pode aplacar a gula a não ser um sanduíche caprichado ou um sundae daqueles. Por isso, pode incluí-los no cardápio, mas com sabedoria. Um dos segredos é selecionar as combinações. Quando estiver na lanchonete, por exemplo, evite um menu explosivo. Se quiser um sanduíche mais reforçado, dispense a batata frita e sobremesa. Quando quiser mais acompanhamentos, fique então com um lanchinho mais leve, por exemplo, um hambúrguer simples, uma batata pequena e um sorvete de casquinha. Se a vontade for detonar um sundae ou milkshake, permita só um sanduíche ou batata frita, e em doses pequenas. Nesse caso, o ideal é dividir o regalo salgado com uma amiga para saborear o doce sem peso na consciência. Quem adotar esse tipo de estratégia pode incluir um fast food no cardápio a cada 20 dias. Mas, se um dia sua vontade de devorar um lanche completo chegar às alturas, ok, vá em frente. Com duas condições. Primeira: maneirar no garfo nas outras refeições do dia, apenas pratos ultraleves. Segundo: esse tipo de farra gastronômica na lanchonete não pode virar rotina, sua cota é no máximo uma vez por mês.

Diga sim ao carboidrato camarada

Descarte de uma vez por todas aquela velha estratégia de cortar pão, massa e arroz para tentar um emagrecimento a jato. Várias pesquisas já provaram que reduzir drasticamente a cota de carboidrato do menu pode provocar queda no rendimento intelectual, cansaço e até mesmo depressão. E quem adota regimes radicais está fadado a engordar tudo de novo. Mas como mantê-los no cardápio e perder peso? Você precisa saber escolher o carboidrato do bem. O refinado (presente no pão branco, nos biscoitos e no arroz branco) e o simples (como açúcar e mel) são campeões em aumentar sua fome. Ao serem ingeridos, o organismo libera rapidamente altas doses de insulina para manter o índice de glicose no sangue sob controle. E esse processo manda o apetite para as alturas. Para despistar a fome, nutrir seu organismo e se deliciar com as refeições, adote os integrais. Troque o arroz branco pelo integral, adote pão integral, de centeio, aveia ou de fibras e deixe de lado o pão francês ou o pão de fôrma tradicional. Se a pedida for macarrão, você encontra a versão integral em vários supermercados e lojas de produtos naturais. Quando quiser se deliciar com uma torta ou uma pizza e não tiver a chance de escolher as integrais, escolha um recheio de verdura ou legume, como brócolis, escarola e rúcula. Combinados com os carboidratos, eles ajudam a domar a sua fome.

Capriche nas fibras

Uma pesquisa mostrou que essas substâncias são capazes de reduzir o peso total e afinar a circunferência da cintura por mais de um motivo. Dão saciedade, retardam o esvaziamento gástrico, seguram o índice glicêmico, varrem as toxinas e estimulam o funcionamento do intestino.

Alimentos auxiliares

Frutas secas têm carboidratos do bem, que aceleram o metabolismo, e uma grande quantidade de vitaminas e sais minerais, além de potentes antioxidantes. Misture-as nas saladas, no iogurte ou na aveia. A romã também tem esse poder. Já o limão-galego, espremido na água colabora para manter o metabolismo acelerado.

Beba mais água

Beber água antes das refeições estimula o centro de saciedade. Esse mecanismo representa uma economia no consumo de calorias: entre 70 e 90 por dia. A água também participa de reações químicas que levam à queima de gordura e à eliminação de sódio, responsável pela retenção líquida. E não somente para isso, mas a água é muito importante para todas as funções do corpo.