Para marcar o Dia Mundial sem Tabaco, celebrado nesta sexta-feira, 31, a Secretaria Estadual da Saúde chama a atenção sobre os perigos do cigarro e seus derivados e orienta sobre as formas de tratamento para quem quer deixar de fumar. Essas ações estão alinhadas ao que preconiza a Organização Mundial da Saúde (OMS) e seguindo orientações do Ministério da Saúde e do Instituto Nacional de Câncer (Inca).
A questão tem grande relevância no sul do Brasil, onde se encontra o maior número de fumantes em comparação com as demais regiões. Os levantamentos apontam que o Rio Grande do Sul, especialmente sua Capital, Porto Alegre, apresenta os maiores índices de tabagismo, tanto do sexo masculino quanto do feminino. “Enquanto em capitais como Aracaju os índices ficam abaixo de 10%, em Porto Alegre ficam entre 15% e 17%”, aponta o médico Luiz Carlos Corrêa da Silva, pneumologista da Santa Casa de Porto Alegre e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia.
Maior fator de risco para doenças e mortalidade, o tabaco teve seu consumo reduzido nas últimas três décadas, mas segue sendo fator de preocupação na área da saúde. Dados do Inca apontam para um decréscimo de 35% para cerca de 10% de usuários entre a população adulta. “Significa que o tabagismo vem encolhendo, isto é importante, mas ainda temos 18 milhões de fumantes, o que é muita gente”, contabiliza Silva. De cada duas pessoas fumantes, uma vai morrer em consequência do tabaco.
Fonte: Ascom SES
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