O número de transplantes de órgãos realizados entre janeiro e setembro deste ano aumentou 12% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do Registro Brasileiro de Transplantes, divulgados pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos. De acordo com os dados apresentados, é o maior aumento em quatro anos. Nos nove primeiros meses de 2023 foram 6.559 transplantes.
Segundo o levantamento, no mesmo período do ano passado foram realizados 5.855 procedimentos. Porém, quatro ano atrás o Brasil totalizou 6.722 transplantes de coração, fígado, intestino, pâncreas, pulmão e rim, por exemplo.
Apesar da elevação, nível não chega ao patamar registrado em 2019, antes do início da pandemia de coronavírus.
A entidade considera que a situação de doação se mostra promissora e de acordo com as metas estabelecidas para os próximos seis anos.
Isso porque de janeiro a setembro a taxa de doadores foi de 19,6 por milhão de pessoas e era o que havia sido projetado pela Associação.
As cirurgias envolvendo rim, fígado e coração representam 97% do total de transplantes. Os órgãos que ainda não alcançaram o volume previsto são pulmão e pâncreas, que ficaram abaixo dos níveis anteriores.
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