Os trabalhos da sindicância interna para apuração das possíveis irregularidades ocorridas no Presídio Estadual de Bento Gonçalves (PEBG) denunciadas pelo Semanário no mês de novembro ainda não foram concluídos. Na época, procurada pela reportagem, a Corregedoria Geral da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) em Porto Alegre afirmou que o prazo para a conclusão dos trabalhos seria de 60 dias, com possibilidade de prorrogação de mais 30, tornando o prazo limite de 90 dias.

Novamente procurada, as informações da Corregedoria são de que o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) ainda está em aberto. Não há prazo para a conclusão dos trabalhos, que já ultrapassaram o prazo limite desde a primeira quinzena de fevereiro. Até o fechamento desta edição, não foi possível obter contato com o responsável pela sindicância.

Em 9 de novembro de 2016, o Semanário publicou um relatório-denúncia elaborado por agentes penitenciários, no qual estavam expostas possíveis irregularidades cometidas dentro da Casa. Segundo o texto, havia “evidências e indícios fortes sobre a forma negligente e omissa” a respeito da condução da administração. Na ocasião, o então administrador do Presídio, Evandro Simionato, negou os pontos apresentados. Simionato, que já havia pedido afastamento da função antes das denúncias virem à tona, foi transferido para Guaporé.

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