A Polícia Civil realizou o balanço comparativo entre os anos de 2017 e 2016, contatando um aumento no número de operações policiais, sendo realizadas 656 em 2016 e 952 em 2017. Foram 296 operações a mais que no ano anterior, um aumento de 45,12%. Esta elevação, associada às ações de inteligência e a apreensão 3,71% maior de armas, 3.585 armas foram apreendidas em 2016 e 3.718, em 2017, teve como resultado um índice 10,68% maior no número de prisões realizadas pela Polícia Civil, de 13.301 em 2016 para 14.722, em 2017. O reflexo da melhoria nos índices da Polícia Civil também pode ser observado nas apreensões de adolescentes que apresentaram um aumento de 21,04%, sendo que em 2016 foram 808 adolescentes apreendidos e 978 em 2017.

Segundo o Chefe de Polícia, delegado Emerson Wendt, as operações policiais são deflagradas contra uma vasta área criminal, como o tráfico de drogas, roubos e furtos de veículos e homicídios, entre outros crimes. “Elas são o resultado do trabalho investigativo qualificado realizado pelos delegados e agentes. Além de combater o crime, as operações têm por objetivo a descapitalização de organizações criminosas, visando atingir o patrimônio adquirido de forma ilegal por esses grupos criminosos”, afirma.

Outro indicador com aumento expressivo está relacionado aos presos por mandados de prisão pela instituição. No ano de 2017 foram 6.798, um acréscimo de 1.271 em relação ao ano anterior, uma porcentagem de 23%. Quando pontuadas a recaptura de foragidos houve um acréscimo de 12%, sendo 1984 presos em 2016 e 2.222, em 2017. Os flagrantes elaborados pela Polícia Civil – 22.555 – também tiveram um aumento de 1,33%, em relação ao ano anterior em que foram 22.259. Foram remetidos ao Poder Judiciário 283.979 procedimento policiais com elucidação do crime, uma diferença de 14.881, o que significa um aumento de 5,53% em relação ao ano anterior. A taxa de elucidação dos procedimentos policiais remetidos à Justiça, em 2017, foi de 75,27%.

Quanto à apreensão de drogas houve elevação na maioria delas, sendo a apreensão de LSD recordista, com um índice de 67,28% a mais do que no ano anterior, seguida pela apreensão de ecstasy, com 33,87%, crack, com 10,41% e maconha, com 5,40%. Somente de LSD, a Polícia Civil apreendeu durante o ano de 2017 mais de 8.600 pontos, sendo 1334 apenas em outubro.  Em novembro do ano passado, foram apreendidos 3.479 comprimidos de ecstasy, o maior número do ano, que finalizou com 18.386 comprimidos apreendidos. Durante 2017, foram apreendidos cerca de 300kg de crack e mais de dez toneladas de maconha.

De acordo com Wendt, todos estes indicadores estão sendo avaliados pela Chefia de Polícia e os critérios para a definição de operações policiais serão discutidos para que novas ações sejam deflagradas ao longo de 2018, sempre visando excelência no combate à criminalidade. “Já estão previstas operações policiais para o combate dos mais diversos crimes, entre eles, homicídio, tráfico de drogas, exploração sexual, contra o consumidor e lavagem de dinheiro. Todo o trabalho da instituição no combate ao crime deverá ser reforçado com o ingresso dos novos policiais brevemente”, pontua.