Dados do Boletim Epidemiológico da Sífilis 2018 apontam aumento de 20% na taxa de detecção da sífilis adquirida no estado, que passou de 112,2 casos para cada 100 mil habitantes em 2016, para 134,9 casos para cada 100 mil habitantes em 2017. No mesmo período, a taxa de detecção da sífilis adquirida no Brasil aumentou em 31%, passando de 44,1/100 mil habitantes em 2016, para 58,1 casos para cada 100 mil habitantes em 2017.
Maria Leticia afirma que todas as pessoas sexualmente ativas têm indicação de fazer a testagem e que isso pode ser feito em uma ida rotineira do usuário ao serviço de saúde. A médica também incentiva o usuário a solicitar a testagem, pois o procedimento não precisa de prescrição. “Nessas ocasiões, independentemente de sintomas, além da sífilis, o usuário deve ser estimulado a testar outras ISTs, HIV e hepatites.” Maria Leticia explica que o tratamento da sífilis varia de acordo com a fase da infecção, sendo a penicilina a melhor opção. Em muitos casos, o paciente não toma as doses adequadamente ou se expõe a reinfecção. Para assegurar a eficácia, a doença precisa ser monitorada por exames após o tratamento.
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