João Carlos Machado dos Santos, que estava na UPA Botafogo para tratar uma infecção grave na perna, começa a apresentar sinais de progresso

Após 12 dias de espera e um quadro inicial de incertezas e dores intensas, João Carlos Machado dos Santos, que estava na UPA Botafogo para tratar uma infecção grave na perna, começa a apresentar sinais de progresso. O paciente, diagnosticado com suspeita de erisipela, foi transferido para um quarto no segundo andar da unidade, onde passou a receber um novo antibiótico que está trazendo resultados positivos. “Depois de quatro antibióticos diferentes, finalmente acertaram o tratamento, e agora estou vendo progresso”, relatou João Carlos, aliviado com a evolução de sua saúde.

A mudança na resposta ao tratamento trouxe esperança para ele e sua família, que viveram dias de apreensão devido à gravidade do quadro.

A longa espera e os desafios do sistema

Machado chegou à UPA Botafogo após ser atendido inicialmente na UPA São Roque, onde foi prontamente socorrido. Desde o início, os médicos indicaram que o tratamento definitivo dependia de um antibiótico disponível apenas em ambiente hospitalar, devido aos riscos de efeitos colaterais. No entanto, enquanto aguardava transferência para o Hospital Tacchini, os profissionais de saúde da UPA Botafogo seguiram tentando diferentes alternativas terapêuticas, até encontrar a medicação eficaz. “A equipe daqui fez de tudo para me ajudar, mesmo com todas as limitações”, afirmou João Carlos, destacando o empenho dos profissionais da unidade.

O sofrimento não é apenas físico. A saudade dos filhos e a incerteza sobre o futuro da doença também abalam o emocional. “Quando cheguei aqui, os sintomas eram diferentes. Agora, a lesão tomou conta da minha perna. Todo dia tem uma explicação nova, mas a vaga finalmente saiu e o tratamento está tendo efeito”, conta.

Sinais de esperança e alívio

Agora, com o quadro começando a regredir, o paciente se sente mais otimista. “A dor está diminuindo, e sinto que minha perna está melhorando. Ainda não sei quanto tempo vai levar para eu ficar totalmente bem, mas pelo menos agora vejo uma luz no fim do túnel”, disse ele.

Apoio familiar

Durante esse período de internação, o apoio da família é crucial para Machado. “Minha família esteve ao meu lado o tempo todo. Sem eles, eu não sei como teria passado por isso”, declarou emocionado.

Machado também reforça a importância do investimento contínuo na saúde pública, para que menos pessoas precisem passar por situações de espera prolongada ou incerteza sobre o acesso ao tratamento adequado.

Machado finaliza relembrando que a saúde é um direito. “A UPA está lotada, gente agonizando de dor e os profissionais de saúde se virando com o que tem. Cadê os novos vereadores que muito iriam fazer mas até agora não vi um aqui pedindo se estamos bem?”, finaliza.