Além das queimaduras solares, é preciso ficar atento também para a ocorrência de fungos na pele devido à alta umidade

de acordo com previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o próximo verão será mais quente, com temperatura média em todo o Brasil no trimestre dezembro, janeiro, fevereiro superior aos 31,5ºC registrados no mesmo período de 2017/2018. Esse aumento vai exigir mais cuidados na hora de proteger a pele.  

Além do risco de queimaduras solares, o calor contribui com o excesso de oleosidade na pele, que pode provocar cravos e espinhas. “Para as queimaduras solares, a prevenção se dá principalmente pelo uso de protetor solar com fator de proteção 30 ou maior. O caso de cravo e espinhas requer a ajuda de um  dermatologista. Mas limpar o rosto com frequência já ajuda bastante”, orienta Betina Stefanello, médica dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

A profissional alerta também para outra característica da estação quente, que também exige cuidado especial para a pele: os altos índices de umidade. Essa condição facilita a proliferação de fungos, o que pode causar micose. “É preciso evitar ao máximo usar roupas úmidas por muito tempo”, indica Betina Stefanello.

Na hora de se alimentar, também é preciso atenção. Frutas cítricas, como o limão, podem provocar manchas se entrarem em contato com a pele exposta ao sol. “A dica é não consumir esses alimentos quando estiver debaixo do sol”, afirma.  

Para completar a proteção, melhor proteger a pele cobrindo as áreas expostas com roupas apropriadas, como camisa de manga comprida, calças e chapéu de abas largas. Vele também as roupas que já trazem tecidos com fórmulas de proteção contra raios solares. Óculos escuros também entram nessa lista. 

Fonte: Governo do Brasil
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil