Ao que tudo indica, a proposta de iniciativa popular para redução salarial dos vereadores, continua dando o que falar. Após diversos pronunciamentos de vereadores contra o abaixo-assinado durante sessões ordinárias no plenário e a contraproposta protocolada na semana passada e assinada por 10 dos 17 vereadores que visa à redução do número de parlamentares, parece que o alvo agora é outro. O legislativo votou, na segunda-feira, 9, o Projeto de Lei 54/2016, que autoriza o município a firmar convênios com órgãos públicos e entidades privadas, visando a cedência de servidores e estagiários. Entretanto , a proposição recebeu uma emenda, protocolada pelo vereador Moacir Camerini (PDT), que vetava algumas instituições do benefício. A ação foi interpretada como uma represália, visto que muitos dos locais que receberam cortes atualmente disponibilizam a proposta de redução salarial para assinatura.

Uma das entidades que acabou entrando no ‘pacote de cortes’ é a Associação Ativista Ecológica (AAECO), que, de acordo com o projeto inicial, receberia um estagiário. Segundo o secretário-geral da instituição, Gilnei Rigotto, o custo do funcionário é de aproximadamente R$ 600 mensais, bem abaixo da contrapartida dada pela entidade à sociedade. “A decisão causou certa estranheza, porque a entidade poupa recursos públicos com gastos referentes ao lixo eletrônico. Não há outra interpretação que não a de uma represália à instituição por disponibilizarmos o abaixo-assinado”, relata.

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