Essa foi, sem dúvidas, a prostituta mais famosa da História, deixando um legado imenso para a humanidade.
Houve outras, é claro, de múltiplos talentos e beleza, que romperam as barreiras da profissão, conquistando a realeza masculina e, de quebra, títulos de imperatrizes e duquesas. Diante de puta ascensão, elas adquiriam poder e conseguiam atuar a favor das mulheres (meretrizes ou não) com leis de dar inveja ao século XXI.
Teodora, por exemplo, que acabou laçando o imperador Justiniano de Constantinopla, nos anos 500 A.C, adquiriu autoridade nessa parceria. Dentre os seus feitos, consta o decreto que permitiu a todas as casadas o direito de se divorciarem e possuírem propriedades. Também aboliu a escravidão sexual e abriu um convento para ex prostitutas terem onde morar e exercer outra profissão. Já os acusados de violência sexual precisaram se virar nos trinta pra não deixar a cabeça numa bandeja.
Não sei como andaram as coisas no Brasil. É possível que também tenhamos figuras históricas relevantes na área de prestação de serviços sexuais que deixaram sua contribuição social, mas o que me vem à mente é de Bruna Surfistinha (pseudônimo de Raquel Pacheco). Com certeza, ela levou jovens sedentos de cultura às livrarias, mas desde que trocou a arte do Kama Sutra pelo Karma Sutra, seu talento literário amarelou.
E quanto à Enusa, a puta mais falada na matemática? A dama abriu as trincheiras cerebrais do velho Pitágoras, indicando o caminho para o estudo da trigonometria. Vamos ao caso:
O grego andava baratinado tentando resolver um problema e por isso passava horas analisando as relações harmônicas do Cosmo. Já Enusa, mulher “caliente”, passava horas em relações extraconjugais com quatro cadetes do quartel ao lado. Um dia, o grego voltou mais cedo para casa e pegou-a no flagra. Fora de si, ele matou os cinco que faziam uma orgia. O estudioso era metódico. Na hora de enterrar os safados, dividiu o cemitério ao meio e, de um lado, sepultou a mulher – ainda tinha consideração por ela. Depois dividiu em quatro partes o outro lado e sepultou cada cadete num quadrado. No final, subiu na montanha próxima e, olhando de cima para o cemitério, descobriu a solução do seu problema: O quadrado da puta Enusa era igual à soma dos quadrados dos cadetes. E assim nasceu o Teorema de Pitágoras.