Obra, de Amelio L. Casagrande, organizado pela filha, Eliana Casagrande Lorenzini, foi entregue à comunidade na noite desta quarta-feira, 18 de dezembro
A obra literária ‘Crônicas das Histórias de Nossa História’, é uma compilação de textos escritos por Amelio L. Casagrande, em publicações do Jornal Semanário, organizado pela sua filha, Eliana Casagrande Lorenzini. O livro foi lançado na quarta-feira, 18 de dezembro, no Museu do Imigrante. Amigos, convidados especiais e familiares acompanharam o lançamento da obra.
Nele, reflexões e relatos sobre o patrimônio cultural do município, como monumentos, praças e prédios. Apaixonado pelas letras, pelo conhecimento e por querer sempre mais, ajudou a construir a história de Bento, destacando a comunidade para a comunidade. Seus filhos, Anna Maria, Nair, Eliana, Augusto e Regina, lembraram os bons momentos vividos com o pai, que muito os ajudou na caminhada da vida, alfabetizando-os e repassando todo o seu conhecimento. “Queremos agradecer a todos, principalmente à Eliana que organizou e fez este trabalho. Lembrar nosso pai é algo maravilhoso, pois ele batalhou pela sociedade, participando ativamente de muitas frentes”, lembra Anna Maria. “Ele foi mais um a manter a cultura da nossa cidade”, frisa o filho Augusto.
O Amélio
Nasceu no dia 27 de novembro em 1913, em Bento, Tio Amélio, como era conhecido, cursou o secundário e formou-se em Ciências Comerciais. Após, diplomou-se farmacêutico tendo trabalhado em diversos estabelecimentos da área em algumas cidades do Rio Grande do Sul. Em 1939, casou-se com Júlia Barancelli, natural da Estação de Erechim, hoje Getúlio Vargas, e retornou ao município em 1941, assumindo a direção do Laboratório do Hospital Tacchini. Tiveram cinco filhos: Anna Maria, Nair, Eliana, Augusto e Regina. Foi gerente da Farmácia Previdência, e montou o seu próprio empreendimento o Laboratório Casagrande.
Mas sua atuação não ficou restrita a área da Saúde. Foi vereador e membro do Diretório da ARENA; presidente do Clube Esportivo; e sócio e sócio-fundador de clubes da cidade; foi três vezes patrão do CTG Laço Velho.Também teve uma grande paixão pela escrita e pela comunicação social tendo, nas décadas de 60 e 70, fundado o “Jornal de Bento” e, posteriormente, foi diretor e proprietário do “Jornal do Povo” e da “Gazeta da Serra”.