A prefeitura de Cotiporã irá assinar o Termo de Cooperação com o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) para dar início às manutenções na ERS-359, que liga o município à Veranópolis. A informação foi confirmada na manhã desta segunda-feira, 25. Em outubro, uma liminar do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, de autoria do Departamento, proibiu a continuidade dos trabalhos que já haviam sido definidos pela administração municipal.
Conforme o prefeito José Carlos Breda (Progressistas), a expectativa é que nesta semana, o documento seja assinado entre o município e o Estado. “Nós vamos superar isso e num curto período de tempo, os motoristas poderão passar pelo trecho recuperado com mais segurança”, acredita.
Segundo o chefe do Executivo cotiporanense, o município entende a grave situação financeira que o Estado vem enfrentando e que agora se intensificou, mas, segundo ele, há necessidade de encontrar alternativas para que a obra de recuperação seja viabilizada. “A população que passa ali (rodovia) não quer saber se é de obrigação do Estado, Município ou da União. A gente precisa unir forças para dar uma solução. Se o município pode ajudar, que o Estado peça ajuda. Seja parceiro. Mas o que nós vemos é que não há interesse por parte deles. Parece que eles estão fazendo um favor para a gente em assinar o termo”, desabafa Breda.
Conforme o prefeito, por ter já sido aprovado o plano de trabalho na Câmara de Vereadores, após a assinatura do termo, será necessário aguardar a publicação do Diário Oficial do Estado (DOE). A expectativa de Breda é que todo o processo burocrático seja finalizado nesta semana e que as obras iniciem imediatamente. “De imediato, faremos uma intervenção emergencial para dar condições de passagem e segurança, porque hoje está intransitável. Depois disso, a expectativa é de realizar os trabalhos maiores, principalmente nos pontos mais críticos dos 10 quilômetros de extensão”, explica.
De acordo com Breda, deverão ser gastos cerca de R$ 50 mil em material, além dos valores pagos para mão-de-obra, serviço e transporte. “Será um custo alto, pois iremos fazer grandes intervenções, com a possibilidade de escavações, colocação de drenos, para que o conserto se mantenha por mais tempo”, ressalta.
Relembre o caso
Fotos: Ascom Prefeitura