Melhorar as condições de uso dos espaços públicos, priorizar a recuperação da paisagem urbana e viabilizar ações para a conservação de praças, esses são alguns dos objetivos do Adote uma Praça. Completando seis meses em vigência, o decreto tem baixa adesão na cidade. Até o momento, somente quatro empresas apadrinharam locais da cidade. “É um trabalho de união entre o público e o privado em prol da nossa cidade”, define o secretário de Meio Ambiente Claudiomiro Dias sobre o programa.
Dias afirma que a contrapartida para quem adota um local é de poder divulgar sua marca no espaço, além do benefício social perante a população. Os ramos que aderiram à proposta foram empresas de ajardinamento, supermercadistas e comércio. O secretário diz que o projeto tem pouco tempo ainda para definir qual será a redução dos custos do município cedendo esses espaços, mas é otimista quanto aos números. “Ainda não possuímos dados referentes à economia. Mas com certeza serão positivos”, ressalta.
Há cerca de 50 espaços disponíveis para adoção. Somente cinco foram cedidos para a iniciativa privada. Até o final do ano, mais 10 contratos devem ser fechados. O prazo definido para a parceria é do, no mínimo, um ano, podendo ser renovado. Quem adere ao programa pode ficar responsável pelo cuidado e preservação de parques naturais, parquinhos infantis, academias populares, rotatórias, canteiros, jardins, praças, áreas de ginástica e lazer e áreas verdes.
A proposta de adoção deve conter projetos, plantas, croquis, cronogramas e outros documentos pertinentes, referente às melhorias que o interessado deseja fazer. Mas não são só empresas que podem cuidar do espaço público, pessoas físicas também têm a oportunidade de colaborar com a preservação do espaço urbano e participar do programa. Para se inscrever, o adotante deverá preencher o formulário disponível no site da Prefeitura, no banner “Adote uma Praça”, com a proposta e protocolar na Sala do Empreendedor, onde será analisada e avaliada por uma Comissão Especial.