As duas marcas de azeite de oliva, comercializadas no estado foram classificadas como improprias para o consumo humano segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)
De acordo com os testes conduzidos pelo Mapa, os produtos não atendem aos padrões de qualidade exigidos e foram identificados presença de outros óleos vegetais na composição, o que contaria os padrões da identidade e qualidade do azeite de oliva. Desta forma, foram recolhidos 30.990 litros do azeite das prateleiras dos mercados. O centro de distribuição onde os azeites foram coletados foram os supermercados Zaffari e Master ATS supermercados, ambos no Rio Grande do Sul.
A comercialização das marcas foi vetada pelo ministério e os estabelecimentos que mantiverem a comercialização dos azeites cometerão uma infração.
Segundo o Mapa, os consumidores que adquiram os azeites reprovados devem buscar a substituição, um direito estabelecido no código de defesa do consumidor. As marcas envolvidas são Doma, produzida pela Domazzi S.A., de Santa Catarina, e Azapa, ligada à Master ATS Supermercados LTDA, de São Paulo.
Em 2024 27 marcas tiveram lotes vetados ou proibição de venda: Almazara, Alonso, AZ azeite, Carcavelos, Cordilheira, De Alcântra, Don Alejandro, Escarpas das Oliveiras, Garcia Torres, Grego Santorini, Imperial, La ventosa, Málaga, Mezzano, Olivas del Tango, Ouro Negro, Oviedo, Pérola Negra, Quinta de Aveiro, Quintas D’Oliveira, Rio Negro, Serra Morena, Serrano, Terra de Óbidos, Uberaba, Vila Real e Vicenzo.