O Tacchini Saúde emitiu um alerta sobre os perigos da mpox, doença recentemente reclassificada como emergência global pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A reclassificação ocorreu no dia 14 de agosto, após a identificação de casos em mais de uma dúzia de países e a emergência de uma nova variante do vírus.

O último boletim do Ministério da Saúde, divulgado em 27 de agosto, registra 836 casos confirmados ou prováveis de mpox no Brasil desde o início de 2024. No Rio Grande do Sul, o primeiro caso foi detectado em Passo Fundo no dia 16 de agosto.

A mpox, de origem zoonótica, pode ser transmitida para humanos através de contato direto com lesões de pele de pessoas infectadas, objetos contaminados ou secreções das lesões. A transmissão também pode ocorrer por gotículas respiratórias, especialmente em contato próximo e prolongado com um paciente infectado.

Embora nenhum caso tenha sido confirmado na serra gaúcha até o momento, a médica infectologista, Isabele Berti, orienta a comunidade sobre os riscos e as características da doença. “Os sintomas da mpox geralmente aparecem entre uma semana e 21 dias após a exposição ao vírus. Os sinais mais comuns incluem erupções cutâneas ou lesões na pele, linfonodos inchados, febre, dor de cabeça, dores no corpo, calafrios e fraqueza”, explica.

Medidas de Prevenção

A prevenção é a chave para controlar a disseminação da mpox. A especialista destaca a importância das seguintes práticas:

  • Higienização das Mãos: Lave as mãos regularmente com água e sabão ou utilize álcool em gel, especialmente após o contato com pessoas infectadas ou superfícies contaminadas.
  • Isolamento: Indivíduos com suspeita ou confirmação da doença devem se isolar imediatamente para evitar a propagação do vírus.
  • Não Compartilhar Objetos: Evite compartilhar objetos pessoais até a completa cicatrização das lesões.
  • Lavagem e Desinfecção: Lave roupas de cama e objetos pessoais da pessoa infectada e desinfete superfícies contaminadas. Descarte curativos e outros resíduos de maneira apropriada.

A médica também ressalta a importância de buscar atendimento médico na unidade de saúde mais próxima ao surgir sintomas compatíveis com a mpox. A adesão às práticas de higiene e prevenção é fundamental para a proteção individual e coletiva. “É crucial estarmos vigilantes quanto aos sintomas da mpox e seguir as orientações de prevenção para evitar a propagação do vírus. A conscientização e a prevenção são nossas melhores ferramentas no combate a essa doença”, conclui Isabele.

Foto: Divulgação