Após o corte de uma árvore na Praça Centenário, localizada na esquina da Dr. Casagrande com Benjamin Constant, a Prefeitura de Bento Gonçalves divulgou uma nota explicando os motivos por trás da decisão, visando esclarecer a polêmica gerada pela ação.
Segundo informações da equipe do setor de arborização urbana da Secretaria do Meio Ambiente (SMMAM), o exemplar de Timbaúva vinha sendo monitorado há dois anos devido à perda de vitalidade, apesar das podas realizadas para retirada de galhos secos. Após uma avaliação detalhada dos técnicos engenheiros florestais da secretaria, que consideraram os riscos potenciais de queda de galhos, a supressão da árvore foi sugerida e aprovada pela Comissão de Arborização Urbana.
No entanto, a ação da prefeitura gerou controvérsias entre os moradores locais, que reclamaram da falta de comunicação prévia sobre o corte da árvore. “Ninguém nos avisou sobre isso. Não houve reuniões, nem avisos. Apenas vimos a árvore sendo cortada integralmente”, expressou um morador.
Moradores e ativistas ambientais apontam a falta de diálogo e transparência por parte da administração municipal. Eles exigem maior participação da comunidade nas decisões que envolvem o patrimônio arbóreo urbano, ressaltando a importância da preservação das árvores e do equilíbrio ambiental para a qualidade de vida na cidade.
Diante das críticas e da polêmica, a Prefeitura de Bento Gonçalves reforçou o compromisso com a gestão ambiental sustentável e anunciou que, após o conserto da calçada no local afetado, será realizada a reposição de três mudas de acordo com a legislação ambiental vigente, buscando mitigar os impactos da supressão da árvore.
De acordo com o ambientalista, Gilnei Rigotto, a poda foi realizada de maneira totalmente legal. “Nós da AAECO (Associação Ativista Ecológica) neste caso tivemos acesso ao laudo e confiamos no engenheiro florestal que assinou. Até porque, ninguém cortaria uma árvore desse porte neste local, se não fosse realmente necessário”, afirma.
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