Em um cenário preocupante, Bento Gonçalves contabiliza atualmente 32 casos de dengue, dos quais 21 são autóctones, ou seja, contraídos dentro do próprio município, e 11 são importados, onde o cidadão se infecta em outras localidades. Esses números refletem a necessidade de medidas urgentes para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
Para enfrentar esse desafio, os agentes de endemias têm se dedicado incansavelmente, monitorando mensalmente pelo menos 126 armadilhas na cidade. Essas armadilhas desempenham um papel crucial na identificação e controle da população de mosquitos, permitindo uma ação mais eficaz no combate à dengue.
Os principais bairros onde foram encontradas larvas do mosquito são: Caminhos da Eulália, Centro, Imigrante, Santa Helena, Glória, Municipal, Juventude, Vinhedos, São Valentim, Conceição, Fátima, São Roque, Ouro Verde, Universitário, Progresso, Borgo, COHAB, Vila Nova II, Barracão, Cruzeiro, Eucaliptos, São Francisco e Vinhedos. Essas áreas exigem uma atenção especial das autoridades de saúde, com a implementação de medidas preventivas e ações de controle mais intensivas.
Atualmente, os agentes de endemias estão concentrando seus esforços nos bairros Pomarosa, São Roque, Glória e São Vendelino, onde foram constatados os últimos casos de dengue. A pesquisa do vetor nesses locais é fundamental para identificar focos de infestação e adotar medidas de controle específicas, visando interromper a transmissão da doença e proteger a população.
Em nota, a Secretaria de Saúde destaca que a comunidade esteja ciente da gravidade da situação e colabore ativamente com as autoridades de saúde, adotando medidas preventivas em suas residências e contribuindo para eliminar possíveis criadouros do mosquito. “Estamos realizando uma série de ações, incluindo educativas, para reforçar o combate contra o Aedes aegypti. A informação é sempre a melhor forma de prevenir, além, é claro, de cada um fazer a sua parte. Os agentes estão diariamente nas ruas averiguando quintais de residências e qualquer outro local que possa ter água parada”, afirma a médica veterinária da Vigilância Ambiental, Analiz Zattera.