Uma idosa, de 71 anos, é a primeira vítima fatal da dengue no Rio Grande do Sul. O óbito foi confirmado pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), na segunda-feira, 5 de fevereiro. De acordo com as informações, ela residia no município de Tenente Portela, tinha comorbidades e faleceu em 31 de janeiro. No ano passado, o primeiro óbito ocorreu em março, quando uma mulher, de 49 anos, moradora de Bento Gonçalves, não resistiu as complicações da doença. Ao todo, foram 54 óbitos em virtude da dengue no ano passado.
Conforme o painel da dengue, até esta terça-feira, 6 de fevereiro, foram confirmados 4.650 casos da doença no RS neste ano, desses 2.101 são autóctone, ou seja, quando o contágio ocorre dentro do Estado. Outros 1.378 casos seguem sendo investigados.
Em Bento Gonçalves, até o momento, três casos foram confirmados neste ano. Outros nove seguem em investigação e seis já foram descartados. Segundo a SES, a cidade está no status de infestada pela doença, assim como outros 466 municípios. No ano passado, foram 190 casos de dengue confirmados na cidade e duas mortes.
Principais sintomas da dengue
- febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias, dor retro-orbital (atrás dos olhos)
- dor de cabeça
- dor no corpo
- dor nas articulações
- mal-estar geral
- náusea
- vômito
- diarreia
- manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira
Como prevenir
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes aegypti, como limpeza e revisão das áreas internas e externas das residências e eliminação dos objetos com água parada, são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.