Integrando a programação da 3ª Semana Municipal do Empreendedorismo aconteceu na quarta-feira, 10, a palestra ‘Uma boa estratégia como fator de competitividade’, ministrada pelo diretor executivo da EJ Ros Brasil e assessor de planejamento estratégico da Garantiserra-RS, Everton J. da Ros. Durante 1h30min, o palestrante abordou assuntos como a elaboração de um plano estratégico para a empresa, questão de missão, visão e valores como forma de buscar um melhor posicionamento no mercado.
Com uma abordagem simples e funcional, o palestrante mostrou os segredos de um planejamento estratégico e eficaz. “Os sonhos são importantes, mas o que se deve ter é o caminho para o sucesso. Todo o planejamento estratégico deve ter uma missão e visão e sistemas de gestão atendendo as novas exigências dos consumidores, pensando sempre em estar inseridas no mercado para se tornarem mais competitivas”, destaca Ros.
Segundo Ros, que utiliza como base o modelo estratégico de Michael Porter, pequenas e médias empresas devem ter objetivos específicos. “Um exemplo é a questão de expansão e diversificação do negócio. Não se pode fazer as duas coisas ao mesmo tempo, pois é perigoso para elas. As empresas devem fazer aquilo que sabem”, ressalta.
Para ele, também devem ser avaliados os cenários em que a atividade está inserida, bem como possuir um bom plano de ação. “Não adianta ter o plano de ação se ele não sai do papel. Colocar esta questão em prática, ser objetivo, entender o negócio do ponto de vista do cliente, decidir o que fazer, são aspectos simples mas que fazem toda a diferença no dia a dia. Além disso, entender como a empresa está ao analisar cenários internos e externos, e também seus pontos fortes e fracos, desta forma saberá quais são as necessidades do trabalho”, frisa. Além disso, ele afirma que montar os mapas estratégicos, com pessoas qualificadas, por meio de processos lógicos e inteligentes, faz com que determinadas atitudes agradem os clientes trazendo, assim, resultados econômicos e financeiros”, analisa.
Quanto às questões de perspectivas, ele aborda que é preciso verificar, sempre, para determinar o que é necessário balancear. “Ter sempre em torno de 7 ou 8 objetivos, no máximo 12, não mais que isso, para que a empresa possa alcançar em curto ou médio prazo. Não enxergar seu negócio de um ponto de vista. O planejamento estratégico se faz uma vez e depois disso somente se revisa. Não se pode engavetar o seu projeto, volta e meia você deve pegar, analisar, verificar os avanços, se atingiu os faturamentos. Se em determinado ano não deu certo, continue tentando, pois uma hora os objetivos são alcançados. Além disso, as empresas devem ser flexíveis, ter a capacidade de dizer sim, ter um norte. O líder é um professor para seus colaboradores e deve continuar sendo assim”, finaliza.