A RAINHA ELIZABETH II
Certa ocasião, há décadas, eu estava em Londres, hospedado na rua Oxford, que fica pertinho do Palácio Real, e também de Abadia Real. Tive o privilégio de assistir a um casamento real, da Princesa Anne, se não me engano, de pé e bem na entrada da Igreja em meio a uma multidão incalculável. Foi uma emoção indescritível, a rainha Elizabeth a três metros de mim, descendo da carruagem real, os noivos entrando na Igreja. No final da cerimônia, colhi PAPOULAS, a flor real, que está guardada, não sei onde. Recentemente, assisti, por duas vezes, a série THE CROWN da Netflix, que recomendo. Gosto de História, de Palácios, Reis, Rainhas, Princesas, de filmes de época, de tudo que me leva a analisar o comportamento humano, social e político. O documentário sobre a Segunda Guerra Mundial é fantástico, o documentário sobre a vida de Hitler também, filmes de biografias de grandes líderes são meus preferidos.
O REINADO
Elisabeth foi uma rainha impecável. De seu reinado, de sua conduta, de sua personalidade, só se tira exemplos. Quando a irmã demonstrava revolta por estar “presa no palácio”, a Rainha dizia que o reinado era “uma missão”. Não conseguiu, ao longo do tempo, e na “modernidade”, manter as portas do palácio “trancadas” em torno de posturas reais, mas o povo amava a Rainha, tem, na monarquia, a segurança de que a ação política sempre está abaixo do manto do respeito que a monarquia impõe. A Rainha não impõe regras de gestão e de comportamento ao Primeiro Ministro, mas referenda decisões no que a Lei lhe permite. De resto, amamos as Rainhas! Temos a Rainha do lar, nossa mãe, temos a nossa Rainha, namorada ou esposa, temos a Rainha Marta, craque de futebol, e por aí vai. Temos até os Reis, eu tinha um pintor que me chamava de “Meu Rei”, eu refletia e chegava a conclusão de que, segundo estudos e consultas que levei a efeito, no passado eu teria sido Faraó, que tal FARAÓ HENRIQUE III?
RAINHA LONGEVA
Elisabeth morreu aos 96 anos, sua serenidade, estilo de vida, gosto pelas coisas, levando em conta de que “a vida é bela”, a levou tão longe. Morreu no Castelo que mais amava, o Belmoral, na Escócia. Em vida, usava trajes monocromáticos e coloridos “se eu me perder vão me localizar com mais facilidade”, amava o verde, amarelo, laranja, vermelho, seu guarda roupas era multicolorido. Era apaixonada por carros que dirigia com desenvoltura, seu preferido era um Bentley, também de sua propriedade. No almoço, tomava uma dosesinha de “Gin com Tônica”. Sua preferência, por essa bebida, na moda entre os jovens atualmente, a levou a lançar um GIN SECO, feito de caqui, como negócio da família, vendido a 67 dólares. A família real ainda explorava uma filial do MCDONALD’S, a mais luxuosa de todas, com sofás de couro, menus digitais, essas coisas.
O ENTERRO
Deverá ocorrer nesta segunda-feira, o velório iniciou nesta quinta, a fila alcançou 6 quilômetros, com pessoas identificadas, com lanchinhos e água na mão, tudo de acordo com o protocolo real. A Rainha está num caixão lacrado, ninguém poderá ver seu rosto, feito de uma madeira rara e com chumbo, como é costume os Reis serem enterrados pois ficarão na superfície do solo. O corpo se decomporá mais lentamente e o cheiro de gases não causará efeitos. Essa ideia brotou lá atrás quando um Rei Inglês, que estava brigado com os filhos, foi morto numa guerra e abandonado por eles numa lage de pedra. Já em estado de decomposição, alguém o colocou numa carroça e o levou a COEN, na França, distante 112 quilômetros do local em que foi morto. O corpo continuava em decomposição exalando gases e todos lamentavam ver um Rei naquela situação humilhante. Um incêndio na cidade aqueceu o corpo e os gases aumentaram. No dia do enterro o corpo inchado não cabia no caixão, os coveiros “forçaram a barra” e o corpo explodiu. A coisa ficou feia, COEN virou, por alguns dias, “a cidade do fedor”. O monge beneditino Orderic Vitalis, deixou registrado o acontecimento e, então, a partir da morte do Rei Inglês Guilherme I, os Reis foram enterrados em caixão feito de madeira rara e nobre e revestido de chumbo. O caixão da Rainha Elizabeth II está pronto há 32 anos, as alças e a tampa tem o desenho das insígnias da monarquia, está coberto pelo estandarte real. Junto ao corpo, o CETRO e o ORBE, um globo terrestre com uma cruz que simboliza o mundo cristão.
A COMUNICAÇÃO
Lá no BARRACÃOCITY, quando alguém morria vinha a comunicação “NANI (nome da pessoa) LE MORTO”, como na Sicilia. Quando a Rainha morreu o Primeiro Ministro recebeu a mensagem: “A PONTE DE LONDRES CAIU”. No Castelo da Rainha, o apicultor real Clarense House, andou pelas colmeias na residência do PRÍNCIPE CHARLES, hoje Rei, colocou uma faixa preta em cada uma, deu uma batidinha nelas e disse: “A SENHORA ESTÁ MORTA, MAS NÃO VÃO EMBORA. SEU MESTRE SERÁ BOM COM VOCÊS”! É A TRADIÇÃO REAL.
EXERCÍCIO DE IMAGINAÇÃO
Fico imaginando o que eu levaria para o Além, no dia da minha partida. Talvez o seguinte: uma relação dos assuntos comunitários em evidência para serem debatidos com meus amigos Moysés, Emyr, Eugênio, entre outros; um manual de procedimentos de como se relacionar com o DEMO em caso de eu parar lá; um sistema de comunicação, via NASA, caso eu precise comunicar que “MEU CORAÇÃO ENGANOU VOCÊS, ABRAM A TAMPA”; um celular de última geração para “combater o ócio”; um mata insetos e um desodorizador de ambientes; um romance tipo “OS BRUTOS TAMBÉM AMAM”; um sistema de alarme antifurtos, frequentes no cemitério municipal; meu histórico como coroinha, tocador de sino de Igreja, planilha de pagamento das indulgências, vá que São Pedro exija a apresentação de “currículo” para entrar no céu; o número do celular do PAPA, para reivindicar minha BEATIFICAÇÃO; o celular de Da. Ines, zeladora do cemitério, para agradecer a conservação de minha casa eterna, não tenho pretensões de Rei, mas quero ela sempre bem apresentável e florida; chega, o espaço para este quesito da coluna terminou.
NOSSA COMUNICAÇÃO
Minha comunicação externa via Epitáfio seria: CUIDADO, EU POSSO VOLTAR! A minha urna funerária não seria de chumbo, mas de pinho, pintada com verniz submarino e um bom repelente aplicado; os pássaros de rua, que são alimentados diariamente, deixaria uma faixa com os dizeres: “FIQUEM EM PAZ, O JACINTO CUIDARÁ DE VOCÊS”! Sobre a relação das dividas a pagar eu colocaria a mensagem: “A QUEM INTERESSAR POSSA”; Sobre a relação dos bens, eu colocaria a mensagem: “TIRE A MÃO DAQUI, ESPERE A REUNIÃO DA FAMÍLIA REAL”; qual seria o seu procedimento diante do “inevitável partir”? Na casa do Itacyr Giacomello, imagino eu, no telhado teria uma faixa com a mensagem: “URUBUS, FORA DAQUI”! e, na frente dela uma com a mensagem: “DEVAGAR, ZONA MILITARIZADA COM MIGUELITOS”; e, por aí vai.
VAMOS, SORRIA, VOCÊ ESTÁ VIVINHO DA SILVA, OLHEM ONDE A RAINHA CHEGOU. A PROPÓSITO, FOI DAR UM “OI” PARA SUAS ABELHAS HOJE? NÃO TEM ABELHAS? ENTÃO AS PROTEJA, ELAS ESTÃO “SALVANDO O MUNDO” COM A POLINIZAÇÃO.
CURTAS E PODEROSAS
• Antonio Longo, Cidadão de Bento, levou a ASSOCIAÇÃO GAÚCHA DE SUPERMERCADOS – AGAS, que preside, “aos píncaros da glória”, como diria um poeta.
• Até 2030, a carne de frango será a mais consumida no mundo, projeção feita pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Ela vai alcançar 41% de todo consumo, ultrapassando os suínos (34%), bovinos (20%) e ovinos (5%).
• A CÂMARA suspendeu (fez bem) as AUDIÊNCIAS PÚBLICAS sobre o Plano Diretor. Agora é hora de, como diria Aécio Neves (onde ele andará?), “VAMOS CONVERSAR”? Só que, “fala diferente” né, CÂMARA!
• Os crimes passionais chegaram nas aldeias indígenas. Em Dourados, MS, a neta de um cacique indígena foi morta (por ciúme) na zona da mata. Ela costumava frequentar “baladas” nas redondezas.
• Fico pensando o que eu faria se ganhasse 47 milhões na MEGA-SENA. Moraria em PORTUGAL, ITÁLIA, SUIÇA ou, NO CARIBE? Jonas Lucas Alves Dias, morador de Hortolândia, interior de São Paulo, ganhou 47 milhões e foi assassinado por espancamento quando fazia uma caminhada. “BAUCO” diria me Nono.
• Se você for para a Austrália e encontrar um Canguru, cuidado, ele pode matar, pois tem dentes afiados, garras e pernas poderosas, tem em média 90 quilos e chega até 2 metros de altura. Quando tem um tipo de aflição e são encurralados, eles podem atacar e matar. Recentemente, um Australiano foi morto por um deles, que era animal de estimação. Quando os médicos chegaram para socorrer o homem o CANGURU os impediu de entrar na propriedade. Em julho, uma mulher, de 77 anos, teve a perna quebrada ao ser atacada por um deles.