AGORA É PARA VALER!

Desde ontem, sexta-feira, a propaganda política está nas emissoras de rádio e televisão. Candidatos aos parlamentos estaduais, federal, senado, governo dos estados e presidência estarão nas residências dos brasileiros pedido votos e fazendo promessas que, todos os que se interessam um mínimo, sabem que são “PROMESSAS”. As frases “precisamos fazer isso, aquilo e aquele outro”; “Vamos investir muito mais em saúde, educação e segurança, além de infraestrutura”, além de dezenas de outras que o povo brasileiro está careca de saber. Mas, poderemos ter a certeza de que NENHUM dos candidatos dirá ou mostrará COMO irá fazer, nem de ONDE sairá o dinheiro.

E AÍ?

Pois é, as “promessas” serão diárias, inclusive por parte daqueles que todos sabem não serem de suas alçadas, como candidatos ao parlamento, por exemplo. Candidatos à deputação ou senado sabem muito bem que não têm o poder de fazer ou investir no que prometem, pois lhes cabe fiscalizar os governos e legislar, a menos que tenham um “orçamento secreto” para usufruir sem nenhum controle. Mas, os candidatos aos cargos de governador ou presidência sabem muito bem o que podem ou não fazer e que não podem governar como querem. E aí? Bem, aí é que mora o perigo! Que tipo de “jeito” os governantes darão para poderem governar? Quanto nos custará o “CENTRÃO”, que sabemos que, desde 1964, está “pendurado” no poder? A partir de 1º de janeiro saberemos!

E AS PROPOSTAS?

Na verdade, o que qualquer cidadão não alienado, não fanático político-partidário, que pense num Brasil para TODOS os brasileiros, não só no seu próprio umbigo deseja é SABER QUAIS AS PROPOSTAS de governo que os candidatos apresentarão. Em 2018 não existiram propostas, apenas “promessas” que, praticamente, não foram cumpridas como, por exemplo, a correção da tabela do Imposto de Renda sobre SALÁRIOS ou a “nova política”, aquela do “basta do toma lá, dá cá”. Mas, considerando-se o clima belicoso que se vê desde 2018, o que se pode esperar são verdadeiras “batalhas” de acusações, mentiras, fake news nas redes sociais e rádio e TV, violência, agressões, enfim poderemos esperar TUDO, menos uma campanha política séria, propositiva. Oremos!

A BRIGADA MILITAR

Alguns fatos isolados, como o ocorrido em São Gabriel, envolvendo policiais militares não podem ser generalizados. Sabemos que existem jornalistas, advogados, contadores, economistas, empresários, operários, funcionários públicos, políticos em todos os cargos, médicos, enfim em todas as profissões há os que não as honram. Mas, os erros ou falhas profissionais que têm recebido grande destaque são os cometidos por policiais militares.

OS “MOCINHOS”

Mas, são a minoria, certamente! Não há, pois, como se generalizar e detonar toda uma categoria profissional pelos erros pontuais de alguns. Nossos policiais, civis ou militares, são os “MOCINHOS” do filme de nossas vidas. Vamos torcer SEMPRE por eles! E os que não honrarem suas profissões, que sejam punidos. Os comandos das forças policiais fazem tudo o que podem para evitar tais erros, mas, como é impossível estar onipresentes, não podem saber de tudo. A nós cabe auxiliá-los na difícil tarefa de manter a segurança. Temos a obrigação de torcer e ajudar nossos “mocinhos”.

O “MAS”!

Agora há os que querem “pautar” fatos e opiniões. Tivemos queda na “inflação oficial” recentemente, motivada pela redução do IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS – ICMS – que incidia sobre combustíveis, energia elétrica e comunicações. Sim, fato! MAS, essas reduções não tiveram repercussão no preço da maioria dos alimentos. Para se constatar isso, basta um breve “passeio” por supermercados. Então, não há um “MAS” que pode ser, perfeitamente, inserido no contexto? E quando são divulgados números sobre o “crescimento” do PIB, não cabe perguntar: “MAS, qual é a base tomada para isso?” Crescimento alicerçado em períodos de queda do PIB? “MAS”, pode ser crescimento, mesmo?

ÚLTIMAS

Primeira: As redes sociais são, no mínimo, engraçadas. Bolsonaro foi entrevistado e Lula também. Os seguidores de ambos detonaram seus opositores intensamente, buscando e rebuscando “razões” para tal. Porém, quem assistiu as entrevistas pode tirar suas próprias conclusões. É o que imagino, claro! Segunda:

Segunda: Quanto à “deflação”, há que se saber quais os itens que compõem o IPCA e seu percentual de participação. Ei-los:

Terceira: Alimentação e bebidas (23,12%); Artigos de residência (4,69%); Transportes (20,54%); Comunicação (4,96); Despesas pessoais (9,94%); Habitação (14,62%); Saúde e cuidados pessoais (11,09%); Vestuário (6,67%); Educação (4,37%);

Quarta: Por esses grupos dá para se calcular, facilmente, qual o índice de inflação INDIVIDUAL. São centenas de itens que o compõe. Deles, muitos estão totalmente fora dos hábitos e necessidades de uso por parte da esmagadora maioria da população;

Quinta: Vale a pena acessar o site do IBGE e verificar as oscilações percentuais de preços pesquisados, os seus itens e, com isso, calcular a inflação própria;

Sexta: Na verdade, a inflação é utilizada de acordo com os “interésses” de quem a analisa. “Mas”, quem a sente, de verdade, é o povo. O resto é “papagaiada economisticada”;

Sétima: Está em ebulição o Plano Diretor de Bento Gonçalves. Ninguém desconhece a omissão dos que deveriam ter lutado para preservar a nossa área territorial, o que foi feito, exemplarmente, pelas “autoridades competentes” de Caxias do Sul;

Oitava: Se tivessem feito a sua parte aqui, certamente a expansão da cidade seria normal. Fizeram? Obviamente, não! Há muito a dizer sobre isso. Fá-lo-ei na semana que vem.