Nesta segunda-feira, 30 de maio, a Secretaria de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul passou a considerar suspeito da varíola do macaco um caso de saúde que surgiu ainda na sexta-feira, 27, em Porto Alegre. O paciente em questão é residente de Portugal e está em viagem pela capital dos gaúchos. A doença tem chamado a atenção em países na Europa pelo súbito aumento de infecções.
Desde o dia 15 de março, qualquer pessoa que procure o sistema de saúde com sintomas de febre, erupção cutânea, dor nas costas, dor de cabeça e diminuição de força física, passaram a ser considerados suspeitos para a doença. No caso de Porto Alegre, o indivíduo buscou atendimento médico nos dias 19 e 23 de maio, e ele desconhece qualquer interação que tenha tido com suspeitos ou confirmados de varíola em Portugal.
Os casos suspeitos passam por um exame que recolhe amostras de material vesicular, crosta, sangue, urina e secreções. A intenção dos testes é eliminar a dúvida em relação a presença de outras doenças, como sarampo, dengue, zika, herpes, infecções, entre outras.
Recentemente, casos de varíola do macaco têm sido registrados em Portugal, Espanha, Inglaterra e Estados Unidos. Em alguns locais da África a doença é considerada endêmica, pois a população é mais recorrentemente exposta a esse vírus. A relação entre as varíolas, do macaco e humano, é a semelhança em sintomas, mas com menos taxa de transmissão e letalidade.
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