Agência do Sine recebeu cerca de 478 encaminhamentos por mês. Abril foi o período em mais teve demissões

Neste ano, o Brasil, como um todo, vive uma recuperação econômica, após meses intensos de pandemia. Nos seis primeiros meses, 2.868 trabalhadores pediram o seguro-desemprego em Bento Gonçalves, ou seja, 478 encaminhamentos a cada 30 dias. A taxa reduziu 21,2%, em comparação com o mesmo período do ano passado, quando registrou 3.639 requerimentos. É o que indica os dados da agência do Sistema Nacional de Empregos (Sine).

Apesar de os atendimentos presenciais terem retornado, o pedido do benefício pode ser encaminhado por meio do site Carteira de Trabalho Digital. “A partir de 6 de junho, voltamos com os agendamentos pelo site (fgtas.rs.gov.br). Após isso, é só comparecer no dia e horário marcados com os documentos para dar sequência ao processo”, explica a coordenadora da agência, Daiana Oliboni.

Segundo dados do Ministério da Economia, somente em junho, foram registradas 29.031 solicitações no Rio Grande do Sul, sendo que dessas, 14.853 foram via online. Se comparado com o mesmo período do ano passado, quando registrou 41.684 solicitações, a queda foi de 24,65% no serviço. Daiane salienta que as causas mais frequentes de rescisões que chegam à unidade de Bento é sem justa causa.

Os requerimentos de seguro-desemprego podem ser enviados também pelo e-mail bento@fgtas.rs.gov.br ou atendimento físico, das 8h às 16h, sem fechar ao meio dia. Mais informações pelo WhatsApp (54) 98432-6547.

Admissões elevam 46,8%

Conforme os dados do Novo Caged, em Bento Gonçalves, de janeiro a maio (junho ainda não foi contabilizado) foram registradas 10.188 admissões e 8.582 demissões, deixando um saldo positivo de 1.606. Em comparação com o mesmo período do ano passado, os dados representam um aumento de 46,79%, 4,66% e 29,5%, respectivamente.

O setor da indústria apresentou mais crescimento paralelo aos demais, com saldo de 901, seguido de serviços (372), comércio (229) e construção (105). O ramo da agropecuária foi o único que deixou um déficit de -1.

Foto: Franciele Zanon