Pesquisa realizada pelo Procon de Bento consta que um produto varia de R$ 0,42 a R$ 2,50, de um estabelecimento para outro
Período de volta ao ano letivo é sempre um alvoroço, principalmente, para os filhos que ficam na expectativa de reencontrar amigos e colegas. Em meio às incertezas geradas pela pandemia de Covid-19, surgem questionamentos a respeito dos preços e do uso de materiais, que se somam à preocupação com as questões de segurança e prevenção contra o coronavírus.
O Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Bento Gonçalves divulgou a pesquisa mensal de preços de materiais escolares. Os valores chegam a uma variação de 495,24%, entre um local e outro.
A pesquisa foi realizada entre os dias 15 e 19 de janeiro, em cinco estabelecimentos da cidade. Um apontador sem depósito varia de R$ 0,42 a R$ 2,50, por exemplo. Um caderno com espiral 96 folhas pode ser encontrado por R$ 7,50 e R$ 14,90. O item mais caro da lista de materiais escolares é um monobloco de 50 folhas, que chega a R$ 16,50 nas papelarias. “A pesquisa de preços é de extrema importância, bem como informações referentes à política de troca de produtos por parte da loja, fazendo constar, inclusive, a forma de troca por escrito na nota fiscal”, indica o coordenador de políticas públicas do Procon, Maciel Giovanella.
Já nas compras realizadas na internet, o consumidor tem o prazo de arrependimento de sete dias, explica o coordenador. Outro fator a ser recomendado, no contexto da pandemia, é o reaproveitamento dos produtos não utilizados no ano letivo anterior.
Giovanella alerta ainda que, em conformidade com a Lei Federal 12.886/2013, as escolas não podem solicitar itens de uso coletivo na lista de material. “A escola não deve condicionar à compra dos materiais a um determinado estabelecimento, ou fazer exigências quanto a marcas”, sublinha.